AMEM FASHION

Moda, estilo, comportamento, tendências e tudo mais que tiver hype.

DÁ O PLAY

Reviews de álbuns, vídeos, faixas avulsas, singles, cantores e tudo que seja consumível com o ouvido.

CONTROLE REMOTO

TV: episódios, estreias, especiais, finais de temporada, TV brasileira e ainda tem mais.

TÁ NA BANCA'

As melhores revistas do mês (ou da temporada, ou do ano) e o que faz delas tão "especiais".

CINEMA

Filmes em cartaz, trailers, festivais de cinema, DVD's e especiais.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

AMEN FASHION: Cara Delevingne é o novo rosto da DKNY e Adriana Lima estrela campanha da Miu Miu




                Durante essa semana, duas grifes importantes anunciaram suas respectivas campanhas para a temporada de verão 2013. DKNY substituiu a atriz Ashley Greene pela modelo Cara Delevingne, a nova queridinha de todo mundo, para mostrar uma temporada cheia de cores fortes. Já a Miu Mil voltou a apostar num casting de supermodels e colocou Adriana Lima, Doutzen Kroes e Arizona Muse para ficarem no lugar da atriz MiaWasikowska.
                A campanha da DKNY serve como prova de que Cara Delevingne realmente está ganhando mais espaço no meio da indústria e de que devemos esperar muito mais trabalhos por parte da modelo em 2013. É incrível ver como Cara traz um ar mais jovem, divertido e cool para a marca, contrastando com as imagens de um ano atrás, estreladas por Ashley Greene.




 esq.: Cara Delevingne por Patrick Demarchelier, SS 2013; dir.: Ashley Greene por Inez e Vinoodh, SS 2012.


                A Miu Miu convidou Inez e Vinoodh para fotografarem essa nova temporada e, felizmente, decidiu largar aquele tom minimalista do último verão estrelado por Mia Wasikowska. Em vez disso, as novas imagens trazem um ar luxuoso e rústico ao mesmo tempo, voltando às raízes das melhores campanhas da marca e contando ainda com a presença das supermodelos Arizona Muse, Malgosia Bela, Doutzen Kroes e Adriana Lima, dentre outras menos importantes.
               




campanha de verão 2013 da Miu Miu, fotografada por Inez e Vinoodh

verão de 2012, estrelada por Mia Wasikowska e fotografada por David Sims

                O que vocês acharam das mudanças?  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

DÁ O PLAY: Sky Ferreira - Ghost




                Sky Ferreira teve altos e baixos nos últimos anos de sua jovem carreira. Depois de vários lançamentos que não emplacaram, um hype pelas razões erradas e vários adiamentos por parte da gravadora, ficou a dúvida se ela realmente chegaria a ser aquela popstar que todo mundo previa. Acontece que isso nunca esteve nos planos da cantora, e seu último EP, Ghost, só serve pra comprovar isso.
                Ghost mostra o amadurecimento musical de Sky, depois de anos buscando novas influências e parcerias que entendessem o que ela tinha a dizer. Sem cair na armadilha de simplesmente fazer algo que soasse comercial e que tocasse nas rádios, a cantora foi inteligente e mudou sua direção musical, trazendo elementos do folk, um pouco de country, girlie rock e eletropop em suas músicas. Uma mistura que pode parecer arriscada, mas que resultou no que ela mais precisava: se diferenciar das outras garotas dessa nova geração.
                A essa altura, o EP de cinco faixas já teve três singles com direito a vídeo: Red Lips, Everything Is Embarassing e Sad Dream – nessa ordem. Essas três músicas, completamente diferentes entre si, mostram que Sky fez bem em sair de um som mais mainstream e buscar um caminho alternativo. A prova disso é a inclusão de Everything Is Embarassing na maioria das listas de melhores músicas de 2012, ocupando o 9º lugar no ranking da Billboard. Isso tudo só me faz pensar que ~~a justiça tarda mas não falha~~ e que espero ver muito mais de Sky Ferreira em 2013.



- Sad Dream: uma balada com pegada country, com versos pesados e até um pouco de folk no modo como a voz de Sky acompanha lentamente o violão e canta “only in dreams I wrap my arms around you”. Curiosidade: a princípio, achei que a música fosse sobre algum “amante”, mas depois de a cantora ter negado isso no tumblr e eu reanalisar os versos, dá pra perceber que é sobre o pai (ou talvez um irmão, algo assim).



- Lost In My Bedroom: um eletropop com influência dos anos 80, já tinha sido lançada antigamente em versão demo, mas a nova produção soou ligeiramente melhor.



- Ghost: com uma voz e uma depressão que lembram assustadoramente Fiona Apple, ela vai se arrastando por versos melancólicos sobre a perda de um namorado.



- Red Lips: coescrita por Shirley Manson, é uma versão mais feminina e menos agressiva de algo que poderia ser lançado por Garbage, com guitarras e bateria parecidas. No vídeo dirigido por Terry Richardson, Sky zomba de garotas fáceis com versos como “you’re a tem penny, cheap shot; spreading your legs for the boys”. Talvez seja uma indireta, ironizando sobre os boatos que a imprensa gosta de espalhar sobre ela.



- Everything Is Embarassing: já fizquando saiu. Bom foi ver que de lá pra cá, ela foi eleita como música do ano pela New York Magazine e ficou em 9º lugar na Billboard.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

TÁ NA BANCA: W celebra arte e moda com 4 capas estreladas por Jessica Chastain




                A W resolveu começar 2013 com a força toda. Trazendo quatro capas diferentes para a sua edição dedicada à arte, a publicação convidou quatro artistas renomados para retratarem a musa Jessica Chastain.
                A primeira deles é Rineke Dijkstra, uma fotógrafa holandesa, especializada em retratos de pessoas sozinhas, paradas contra um fundo minimalista.

 menina fotografada por Rineke
capa e ensaio de Jessica

                A segunda artista é Mickalene Thomas, uma nova-iorquina famosa por fazer pinturas com adornos de diamantes falsos. Seu assunto mais recorrente são mulheres negras (tem até um quadro da Oprah Aqui) e as cores remetem à pop art de Andy Warhol. Thomas fotagrafou Jessica com um look inspirado em Michelle Pfeiffer no filme Scarface, dentro de uma de suas instalações interiores, inspirada nos anos 70. Em outra imagem é possível ver a atriz com uma peruca de cabelos cacheados, como se fosse uma musa albina da artista.


mulheres negras retratadas por Mikalene Thomas 

a capa de Jessica e Michelle Pfeiffer em Scarface, look que inspirou a foto 


 a atriz no estúdio de Mikalene

                Já Chantal Joffe resolveu transformar Jessica em uma das suas mulheres feitas a óleo. O tema preferido e mais inspirador para o artista é o corpo feminino e tudo o que lhe diz respeito. .  Para a imagem de Jessica que fez para a W, ele usou como base um retrato feito da atriz por Max Vadukul, num ensaio que o pintor dirigiu via skype.

 quadros feitos por Chantal Joffe...
 ... e a versão do pintor para Jessica

               Por fim, temos George Cond, que vem trabalhando há mais de 30 anos e produz pinturas, desenhos, escultura e gravuras. Seus personagens são normalmente irônicos e engraçados ao mesmo tempo, assim como a versão de Jessica Chastain. O artista desenhou dois vestidos para a atriz, colou os vestidos em duas telas diferentes e Jessica então posou usando cada um deles em frente aos quadros.


 alguns dos quadros divertidos de George Cond (por quem eu me apaixonei enquanto fazia esse post)
e Jessica Chastain pelos olhos do artista

                As duas últimas capas do Art Issue da W foram estreladas pela segunda socialite mais querida do mundo (Paris, The Queen), Kim Kardashian (2010) e Nicki Minaj (2011).




                Além do ensaio principal e das quatro capas, a revista ainda vem com um editorial estralado por Daria Werbowy e fotografado por Ryan McGinley (o mesmo que fez a terceira capa da Gaga pra Rolling Stone).






                E aí, gostaram da fusão moda/cinema/arte contemporânea? Gostaram da escolha de Jessica Chastain para a edição? Por sinal, a atriz (que já saiu na capa da GQ britânica desse mês) tá em foco desse jeito para divulgar seu novo filme, A Hora Mais Escura, que conta a trajetória para capturar Osama bin Laden depois do 11 de setembro. O filme estreia aqui só em janeiro, mas já tá sendo sucesso de crítica. Assistam ao trailer aqui embaixo, vejam a Jessica ali em cima e se animem pra ir ao cinema mês que vem.


DÁ O PLAY: Ke$ha - Warrior




                Desde que o lançamento de seu novo álbum tinha sido adiado por soar “rock demais” para a gravadora, ninguém sabia muito bem o que esperar dessa nova fase da Ke$ha. A expectativa só foi aumentando quando ela disse que provaria que sabe cantar e que faria participações com Iggy Pop e Flaming Lips.
                Apesar do susto inicial, está claro qual o papel da cantora na indústria. Não importa as parcerias de rock, a intenção de mostrar a voz ou a vontade de reinventar a música pop: Ke$ha serve para te fazer dançar, seja com guitarras ou com sintetizadores e autotune. Não que seja algo ruim, mas numa época em que praticamente qualquer artista pop consegue emplacar um hit na parada dance, é melhor que ela ache outro caminho antes que seja tarde demais.
                Warrior estreou em 6º lugar na última parada da Billboard. Considerando que estamos praticamente às vésperas do Natal, o feito pode até ser encarado como uma surpresa positiva para a cantora.  Infelizmente ou não, isso só prova que ainda falta muito pra que Ke$ha seja considerada uma artista grande o suficiente a ponto de reinventar algo dentro do mundo pop. Ela pode até ter a atitude e a boa-vontade de se tornar um ícone, mas, por enquanto, ainda falta muita coisa pra chegar lá, inclusive uma melhora nas performances ~~ao vivo~~.  




Warrior: levando em consideração a última faixa-título, Warrior é bem melhor que Animal. Há aquele gancho ~~excitante~~ antes do refrão, uma espécie de rap e até um dance break. Tudo isso disfarçado por trás de uma letra que remete a uma espécie de hino dos desajustados, bem no estilo de We R Who We R. O melhor é a diferença de um verso pro outro como "fight for the vodca/ stand for true love".

Die Young: aqui.

C'mon: não entendi a escolha como segundo single. Tá que o time de compositores/produtores é pesado (Bonnie McKee, Dr. Luke, Max Martin e Benny Blanco), mas é só mais uma genérica de festa, que parece uma b-side não gravada pro primeiro álbum, sem nenhum diferencial.



*Thinking Of You: anunciada como a nova Kiss'n Tell, é uma versão melhor da primeira, com versos mais implicantes e uma batida mais interessante. Cumpre o papel de "break up song" do álbum e fazer dançar ao mesmo tempo.

*Crazy Kids: muito mais do que um simples hino para os ~~loucos~~ com uma produção dançante. Começa com um assovio desafinado e pretensioso, mas que cai muito bem com o violãozinho e que, em seguida, dá lugar à Kesha rapper no maior estilo Sleazy, com uma batida mais dançante. Tinha tudo pra sair bagunçada e confusa, mas tudo flui muito bem e faz dessa uma das melhores do álbum.

Wherever You Are: se Kesha tivesse sido lançada pela Disney, esse seria seu primeiro single. Bem melosa e água com açúcar, que se não fosse pela batida (mesmo assim fraca), não pareceria algo feito pela cantora.

*Dirty Love (feat. Iggy Pop): ainda não entendi como ela conseguiu essas parcerias, mas fico feliz que tenha conseguido. Animada, com pegada de pop rock, versos “sujos” e uma Kesha que faz voz rouca, tem tudo pra ser hit. A pergunta que fica é: quem tem o amor mais sujo?



*Wonderland: bad com pianinho e tudo. Com vocais suaves, Ke$ha conta sua história e a vontade de voltar ao passado, onde não tinha nada a perder e apenas um sonho a conquistar. Apesar de quase falhar no refrão, a faixa serve pra dar um descanso das outras todas de dança. Ah sim, Patrick Carney, dos Black Keys, também contribui aqui.

*Only Wanna Dance With You (Feat. The Strokes): outra parceria inusitada, mas que caiu muito bem. Com uma pegada totalmente indie e ainda assim pop e dançante, uma guitarrinha pegajosa e a voz mais natural, é uma das que mais chama atenção no álbum.



*Supernatural: apesar de o início lembrar Animal, é bem mais agitada que a outra, com tantos sintetizadores que chega a ter um zumbido irritante de fundo. O gancho antes do refrão, com os mesmos versos meio lentos da primeira parte, ao invés de desacelerar o ritmo, faz a música ir crescendo aos poucos. O que não podia faltar é um break de dubstep, já que até a Taylor Swift tá fazendo ultimamente, Ke$ha não ia ficar de fora, né?

All That Matters (Beautiful Life): versos idiotas, com o auge no refrão e uma batida genérica.

Love Into The Light: I'm sorry but I'm not sorry definiria a música inteira. Admitindo seus erros (“I'm not perfect, I've got issues, I know I've got a sordid past” e por aí vai), pode até parecer que é uma música depressiva, mas é só sobre abandonar a negatividade da vida e focar nas coisas boas. Se não fosse pelo refrão bobinho e só pela produção + primeira parte, seria boa.

Last Goodbye: mais sentimental do que as outras, apaixonadinha e com uma letra meio "melancólica" e nostálgica para os padrões da Kesha. Talvez uma versão mais low beat, como Wonderland, seria melhor.

Gold Trans Am: imagine Hollabck Girl com umas guitarras aleatórias do nível easy de Guitar Hero. A mistura sai nessa música, que parece a trilha perfeita praqueles filmes de adolescentes que resolvem fazer uma road trip cheios de diversão num conversível.

Out Alive: mais uma de festa, com um batida legal mas que lembra Calvin Harris mais do que devia.

*Past Lives: umas das preferidas? Não sabia que ela tinha a capacidade de fazer uma baladinha tão fofinha e meiga, com a voz doce e sentimental enquanto descreve um amor transcende o tempo. Desde o violão singelo até os versos apaixonados, é tudo só amor aqui, incluindo a parceria com Flaming Lips.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

TÁ NA BANCA: GQ elege as mulheres mais sexy de 2012





                Como de costume, a GQ americana já fez sua lista das 20 mulheres mais sexy de 2012, lançando ainda uma pergunta praticamente impossível de responder: qual foi a melhor capa do ano, Rihanna ou Kate Upton? Como eu disse, impossível de responder se você não tiver uma preferência pessoal por uma das duas.
                Sem querer apontar dedos aqui, mas a publicação deixou de fora alguns nomes que merecem ser citados. Como é impossível escolher só 20 entre todas as mulheres sensuais que chamaram a atenção esse ano, resolvi refazer a lista, incluindo algumas musas da GQ nacional também e me restringindo a apenas quem apareceu nas páginas da revista aqui ou lá fora.  A ordem dos fatores, neste caso, não altera o produto. Explicando: não considero a primeira melhor ou pior que a última. Até porque meu julgamento não vale nada nesses casos.

- Miranda Kerr

mulher do Orlando Bloom e angel da Victoria's Secret

- Alessandra Ambrósio

dona do sutiã mais caro do desfile inteiro da VS e eleita uma das modelos mais sensuais do mundo

- Kate Upton

bem, é a Kate Upton

- Luana Piovani

Lulu, a chatinha mais legal do twttter com a mão na "pepequinha" (sic)

- Claire Danes

louca por Abu Nazir: a Carrie de Homeland

- Mariana Ximenes

no ar na nova novela das 7, Mari de dominatrix e de Lolita

- Rosie Huntington Whiteley

frisson na SPFW, a modelo/atriz que tomou o lugar de Megan Fox em Transformers

- Deborah Secco

depois de Bruna Surfistinha e Natalie, ela até que ficou um pouco quieta, mas ainda assim tá valendo graças ao ensaio que fez no início do ano pra GQ Brasil 

- Candice Swanepoel

eleita pela GQ britânica como a modelo do ano

- Cheryl Cole

a popstar mais queridinha da Inglaterra

- Juliana Paes

flopou como Gabriela, mas pelo menos provou que ainda tá ~~com tudo em cima~~

- Jessica Paré

adeus January Jones, olá Jessica Paré, a nova ~~musa~~ se não da GQ, pelo menos de Mad Men

- Bruna Linzmeyer

outra "filha" da minissérie Gabriela

- Mila Kunis

ela não pegou a Natalie Portman este ano, mas aguentou o ursinho Ted e continuou viva na nossa memória

- Berenice Marlohe

a última bond girl até a próxima

- Michele Williams


apesar de ter feito Marilyn só no ano passado, a GQ US ainda considera Michelle uma das mais sexy de 2012

- Lindsay Lohan

back from hell, Lilo voltou a trabalhar e a ser ruiva linda sensual em 2012

- Isabeli Fontana

angel da VS e musa do Pirelli, precisa de mais?

- Jessica Chastain



capa da edição britânica de dezembro, Jessica diz que já se sentiu desconfortável no próprio corpo

- Adriana Lima

o mesmo que Isabeli Fontana, mas ainda com o pique de voltar ao corpinho seco depois de ter parido 


                Pra fechar, a última decisão. Qual a melhor “mulher do ano”: Lana Del Rey, Rihanna ou Ísis Valverde? Comenta aí qual a sua preferida e qual você acha que merecia ter entrado nas listas. 

Lana na versão UK...

... Riri de topless na GQ norte-americana...
 
... ou Ísis, musa eterna de Avenida Brasil como Suelen, toda quietinha no ensaio da GQ brasileira?