Durante
essa semana, duas grifes importantes anunciaram suas respectivas campanhas para
a temporada de verão 2013. DKNY substituiu a atriz Ashley Greene pela modelo Cara
Delevingne, a nova queridinha de todo mundo, para mostrar uma temporada cheia
de cores fortes. Já a Miu Mil voltou a apostar num casting de supermodels e
colocou Adriana Lima, Doutzen Kroes e Arizona Muse para ficarem no lugar da
atriz MiaWasikowska.
A
campanha da DKNY serve como prova de que Cara Delevingne realmente está
ganhando mais espaço no meio da indústria e de que devemos esperar muito mais
trabalhos por parte da modelo em 2013. É incrível ver como Cara traz um ar mais
jovem, divertido e cool para a marca, contrastando com as imagens de um ano
atrás, estreladas por Ashley Greene.
esq.: Cara Delevingne por Patrick Demarchelier, SS 2013; dir.: Ashley Greene por Inez e Vinoodh, SS 2012.
A Miu Miu
convidou Inez e Vinoodh para fotografarem essa nova temporada e, felizmente,
decidiu largar aquele tom minimalista do último verão estrelado por Mia Wasikowska. Em vez disso, as novas imagens trazem um ar luxuoso e
rústico ao mesmo tempo, voltando às raízes das melhores campanhas da marca e
contando ainda com a presença das supermodelos Arizona Muse, Malgosia Bela, Doutzen
Kroes e Adriana Lima, dentre outras menos importantes.
campanha de verão 2013 da Miu Miu, fotografada por Inez e Vinoodh
verão de 2012, estrelada por Mia Wasikowska e fotografada por David Sims
Sky Ferreira
teve altos e baixos nos últimos anos de sua jovem carreira. Depois de vários
lançamentos que não emplacaram, um hype pelas razões erradas e vários adiamentos
por parte da gravadora, ficou a dúvida se ela realmente chegaria a ser aquela
popstar que todo mundo previa. Acontece que isso nunca esteve nos planos da
cantora, e seu último EP, Ghost, só
serve pra comprovar isso.
Ghost mostra o amadurecimento musical de
Sky, depois de anos buscando novas influências e parcerias que entendessem o
que ela tinha a dizer. Sem cair na armadilha de simplesmente fazer algo que
soasse comercial e que tocasse nas rádios, a cantora foi inteligente e mudou
sua direção musical, trazendo elementos do folk, um pouco de country, girlie
rock e eletropop em suas músicas. Uma mistura que pode parecer arriscada, mas
que resultou no que ela mais precisava: se diferenciar das outras garotas dessa
nova geração.
A essa
altura, o EP de cinco faixas já teve três singles com direito a vídeo: Red
Lips, Everything Is Embarassing e Sad Dream – nessa ordem. Essas três músicas,
completamente diferentes entre si, mostram que Sky fez bem em sair de um som
mais mainstream e buscar um caminho alternativo. A prova disso é a inclusão de
Everything Is Embarassing na maioria das listas de melhores músicas de 2012,
ocupando o 9º lugar no ranking da Billboard. Isso tudo só me faz pensar que ~~a
justiça tarda mas não falha~~ e que espero ver muito mais de Sky Ferreira em
2013.
- Sad Dream: uma balada com pegada country, com versos pesados
e até um pouco de folk no modo como a voz de Sky acompanha lentamente o violão
e canta “only in dreams I wrap my arms
around you”. Curiosidade: a princípio, achei que a música fosse sobre algum
“amante”, mas depois de a cantora ter negado isso no tumblr e eu reanalisar os
versos, dá pra perceber que é sobre o pai (ou talvez um irmão, algo assim).
- Lost In My Bedroom: um eletropop com influência dos anos 80, já
tinha sido lançada antigamente em versão demo, mas a nova produção soou
ligeiramente melhor.
- Ghost: com uma voz e uma depressão que lembram
assustadoramente Fiona Apple, ela vai se arrastando por versos melancólicos
sobre a perda de um namorado.
- Red Lips: coescrita por Shirley Manson, é uma versão
mais feminina e menos agressiva de algo que poderia ser lançado por Garbage,
com guitarras e bateria parecidas. No vídeo dirigido por Terry Richardson,
Sky zomba de garotas fáceis com versos como “you’re
a tem penny, cheap shot; spreading your legs for the boys”. Talvez seja uma
indireta, ironizando sobre os boatos que a imprensa gosta de espalhar sobre
ela.
A W
resolveu começar 2013 com a força toda. Trazendo quatro capas diferentes para a
sua edição dedicada à arte, a publicação convidou quatro artistas renomados
para retratarem a musa Jessica Chastain.
A primeira
deles é Rineke Dijkstra, uma fotógrafa holandesa, especializada em retratos de
pessoas sozinhas, paradas contra um fundo minimalista.
menina fotografada por Rineke
capa e ensaio de Jessica
A
segunda artista é Mickalene Thomas, uma nova-iorquina famosa por fazer pinturas
com adornos de diamantes falsos. Seu assunto mais recorrente são mulheres
negras (tem até um quadro da Oprah Aqui) e as cores remetem à pop art de Andy
Warhol. Thomas fotagrafou Jessica com um look inspirado em Michelle Pfeiffer no
filme Scarface, dentro de uma de suas instalações interiores, inspirada nos
anos 70. Em outra imagem é possível ver a atriz com uma peruca de cabelos
cacheados, como se fosse uma musa albina da artista.
mulheres negras retratadas por Mikalene Thomas
a capa de Jessica e Michelle Pfeiffer em Scarface, look que inspirou a foto
a atriz no estúdio de Mikalene
Já Chantal
Joffe resolveu transformar Jessica em uma das suas mulheres feitas a óleo. O
tema preferido e mais inspirador para o artista é o corpo feminino e tudo o que
lhe diz respeito. . Para a imagem de
Jessica que fez para a W, ele usou como base um retrato feito da atriz por Max
Vadukul, num ensaio que o pintor dirigiu via skype.
quadros feitos por Chantal Joffe...
... e a versão do pintor para Jessica
Por
fim, temos George Cond, que vem trabalhando há mais de 30 anos e produz
pinturas, desenhos, escultura e gravuras. Seus personagens são normalmente
irônicos e engraçados ao mesmo tempo, assim como a versão de Jessica Chastain. O
artista desenhou dois vestidos para a atriz, colou os vestidos em duas telas diferentes
e Jessica então posou usando cada um deles em frente aos quadros.
alguns dos quadros divertidos de George Cond (por quem eu me apaixonei enquanto fazia esse post)
e Jessica Chastain pelos olhos do artista
As duas
últimas capas do Art Issue da W foram estreladas pela segunda socialite mais
querida do mundo (Paris, The Queen), Kim Kardashian (2010) e Nicki Minaj
(2011).
Além do
ensaio principal e das quatro capas, a revista ainda vem com um editorial
estralado por Daria Werbowy e fotografado por Ryan McGinley (o mesmo que fez a terceira
capa da Gaga pra Rolling Stone).
E aí,
gostaram da fusão moda/cinema/arte contemporânea? Gostaram da escolha de Jessica Chastain para a edição? Por sinal, a atriz (que já saiu na capa da GQ britânica desse mês) tá em foco desse jeito para divulgar seu novo filme, A Hora Mais Escura, que conta a trajetória para capturar Osama bin Laden depois do 11 de setembro. O filme estreia aqui só em janeiro, mas já tá sendo sucesso de crítica. Assistam ao trailer aqui embaixo, vejam a Jessica ali em cima e se animem pra ir ao cinema mês que vem.
Desde
que o lançamento de seu novo álbum tinha sido adiado por soar “rock demais”
para a gravadora, ninguém sabia muito bem o que esperar dessa nova fase da
Ke$ha. A expectativa só foi aumentando quando ela disse que provaria que sabe
cantar e que faria participações com Iggy Pop e Flaming Lips.
Apesar
do susto inicial, está claro qual o papel da cantora na indústria. Não importa
as parcerias de rock, a intenção de mostrar a voz ou a vontade de reinventar a
música pop: Ke$ha serve para te fazer dançar, seja com guitarras ou com
sintetizadores e autotune. Não que seja algo ruim, mas numa época em que
praticamente qualquer artista pop consegue emplacar um hit na parada dance, é
melhor que ela ache outro caminho antes que seja tarde demais.
Warrior
estreou em 6º lugar na última parada da Billboard. Considerando que estamos
praticamente às vésperas do Natal, o feito pode até ser encarado como uma
surpresa positiva para a cantora. Infelizmente
ou não, isso só prova que ainda falta muito pra que Ke$ha seja considerada uma
artista grande o suficiente a ponto de reinventar algo dentro do mundo pop. Ela pode até ter
a atitude e a boa-vontade de se tornar um ícone, mas, por enquanto, ainda falta
muita coisa pra chegar lá, inclusive uma melhora nas performances ~~ao vivo~~.
Warrior: levando em consideração a última faixa-título, Warrior
é bem melhor que Animal. Há aquele gancho ~~excitante~~ antes do refrão, uma
espécie de rap e até um dance break. Tudo isso disfarçado por trás de uma letra
que remete a uma espécie de hino dos desajustados, bem no estilo de We R Who We
R. O melhor é a diferença de um verso pro outro como "fight for the vodca/
stand for true love".
C'mon: não entendi a escolha como segundo single. Tá que o
time de compositores/produtores é pesado (Bonnie McKee, Dr. Luke, Max Martin e
Benny Blanco), mas é só mais uma genérica de festa, que parece uma b-side não
gravada pro primeiro álbum, sem nenhum diferencial.
*Thinking Of You: anunciada como a nova Kiss'n Tell, é uma
versão melhor da primeira, com versos mais implicantes e uma batida mais
interessante. Cumpre o papel de "break up song" do álbum e fazer
dançar ao mesmo tempo.
*Crazy Kids: muito mais do que um simples hino para os
~~loucos~~ com uma produção dançante. Começa com um assovio desafinado e
pretensioso, mas que cai muito bem com o violãozinho e que, em seguida, dá
lugar à Kesha rapper no maior estilo Sleazy, com uma batida mais dançante. Tinha
tudo pra sair bagunçada e confusa, mas tudo flui muito bem e faz dessa uma das
melhores do álbum.
Wherever You Are: se Kesha tivesse sido lançada pela Disney,
esse seria seu primeiro single. Bem melosa e água com açúcar, que se não fosse
pela batida (mesmo assim fraca), não pareceria algo feito pela cantora.
*Dirty Love (feat. Iggy Pop): ainda não entendi como ela
conseguiu essas parcerias, mas fico feliz que tenha conseguido. Animada, com
pegada de pop rock, versos “sujos” e uma Kesha que faz voz rouca, tem tudo pra
ser hit. A pergunta que fica é: quem tem o amor mais sujo?
*Wonderland: bad com pianinho e tudo. Com vocais suaves,
Ke$ha conta sua história e a vontade de voltar ao passado, onde não tinha nada
a perder e apenas um sonho a conquistar. Apesar de quase falhar no refrão, a
faixa serve pra dar um descanso das outras todas de dança. Ah sim, Patrick
Carney, dos Black Keys, também contribui aqui.
*Only Wanna Dance
With You (Feat. The Strokes): outra parceria inusitada, mas que caiu
muito bem. Com uma pegada totalmente indie e ainda assim pop e dançante, uma
guitarrinha pegajosa e a voz mais natural, é uma das que mais chama atenção no
álbum.
*Supernatural: apesar de o início lembrar Animal, é bem mais
agitada que a outra, com tantos sintetizadores que chega a ter um zumbido
irritante de fundo. O gancho antes do refrão, com os mesmos versos meio lentos
da primeira parte, ao invés de desacelerar o ritmo, faz a música ir crescendo
aos poucos. O que não podia faltar é um break de dubstep, já que até a Taylor
Swift tá fazendo ultimamente, Ke$ha não ia ficar de fora, né?
All That Matters (Beautiful Life): versos idiotas, com o
auge no refrão e uma batida genérica.
Love Into The
Light: I'm sorry but I'm not sorry
definiria a música inteira. Admitindo seus erros (“I'm not perfect, I've got issues, I know I've got a sordid past” e
por aí vai), pode até parecer que é uma música depressiva, mas é só sobre
abandonar a negatividade da vida e focar nas coisas boas. Se não fosse pelo
refrão bobinho e só pela produção + primeira parte, seria boa.
Last Goodbye: mais sentimental do que as outras,
apaixonadinha e com uma letra meio "melancólica" e nostálgica para os
padrões da Kesha. Talvez uma versão mais low beat, como Wonderland, seria
melhor.
Gold Trans Am: imagine Hollabck
Girl com umas guitarras aleatórias do nível easy de Guitar Hero. A mistura
sai nessa música, que parece a trilha perfeita praqueles filmes de adolescentes
que resolvem fazer uma road trip cheios de diversão num conversível.
Out Alive: mais uma de festa, com um batida legal mas que
lembra Calvin Harris mais do que devia.
*Past Lives:umas das preferidas? Não sabia que ela tinha a
capacidade de fazer uma baladinha tão fofinha e meiga, com a voz doce e
sentimental enquanto descreve um amor transcende o tempo. Desde o violão
singelo até os versos apaixonados, é tudo só amor aqui, incluindo a parceria
com Flaming Lips.
Como de
costume, a GQ americana já fez sua lista das 20 mulheres mais sexy de 2012,
lançando ainda uma pergunta praticamente impossível de responder: qual foi a
melhor capa do ano, Rihanna ou Kate Upton? Como eu disse, impossível de
responder se você não tiver uma preferência pessoal por uma das duas.
Sem
querer apontar dedos aqui, mas a publicação deixou de fora
alguns nomes que merecem ser citados. Como é impossível escolher só 20 entre
todas as mulheres sensuais que chamaram a atenção esse ano, resolvi refazer a
lista, incluindo algumas musas da GQ nacional também e me restringindo a apenas quem apareceu nas páginas da revista aqui ou lá fora. A ordem dos fatores, neste caso, não altera o
produto. Explicando: não considero a primeira melhor ou pior que a última. Até
porque meu julgamento não vale nada nesses casos.
- Miranda Kerr
mulher do Orlando Bloom e angel da Victoria's Secret
- Alessandra Ambrósio
dona do sutiã mais caro do desfile inteiro da VS e eleita uma das modelos mais sensuais do mundo
- Kate Upton
bem, é a Kate Upton
- Luana Piovani
Lulu, a chatinha mais legal do twttter com a mão na "pepequinha" (sic)
- Claire
Danes
louca por Abu Nazir: a Carrie de Homeland
- Mariana
Ximenes
no ar na nova novela das 7, Mari de dominatrix e de Lolita
- Rosie Huntington
Whiteley
frisson na SPFW, a modelo/atriz que tomou o lugar de Megan Fox em Transformers
- Deborah Secco
depois de Bruna Surfistinha e Natalie, ela até que ficou um pouco quieta, mas ainda assim tá valendo graças ao ensaio que fez no início do ano pra GQ Brasil
- Candice Swanepoel
eleita pela GQ britânica como a modelo do ano
- Cheryl Cole
a popstar mais queridinha da Inglaterra
- Juliana Paes
flopou como Gabriela, mas pelo menos provou que ainda tá ~~com tudo em cima~~
- Jessica Paré
adeus January Jones, olá Jessica Paré, a nova ~~musa~~ se não da GQ, pelo menos de Mad Men
- Bruna Linzmeyer
outra "filha" da minissérie Gabriela
- Mila Kunis
ela não pegou a Natalie Portman este ano, mas aguentou o ursinho Ted e continuou viva na nossa memória
- Berenice Marlohe
a última bond girl até a próxima
- Michele Williams
apesar de ter feito Marilyn só no ano passado, a GQ US ainda considera Michelle uma das mais sexy de 2012
- Lindsay Lohan
back from hell, Lilo voltou a trabalhar e a ser ruiva linda sensual em 2012
- Isabeli Fontana
angel da VS e musa do Pirelli, precisa de mais?
- Jessica Chastain
capa da edição britânica de dezembro, Jessica diz que já se sentiu desconfortável no próprio corpo
- Adriana Lima
o mesmo que Isabeli Fontana, mas ainda com o pique de voltar ao corpinho seco depois de ter parido
Pra
fechar, a última decisão. Qual a melhor “mulher do ano”: Lana Del Rey, Rihanna
ou Ísis Valverde? Comenta aí qual a sua preferida e qual você acha que merecia
ter entrado nas listas.
Lana na versão UK...
... Riri de topless na GQ norte-americana...
... ou Ísis, musa eterna de Avenida Brasil como Suelen, toda quietinha no ensaio da GQ brasileira?