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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CONTROLE REMOTO: The Newsroom - episódios 7, 8 e 9



                Indo contra as minhas expectativas, esses três episódios de The Newsroom deram uma reviravolta e me fizeram questionar várias coisas que eu já tomava como certas na série. Desde um episódio mais suavizado, onde todas as histórias ficaram on hold, até coisas mais pesadas e uma antipatia crescente que eu comecei a sentir pelos personagens que eu amava.
                Uma das coisas que mais tem me irritado na série é o desprezo de Will e Mac por qualquer outro tipo de jornal ou jornalismo que não seja o mais-que-perfeito que eles fazem. Jornalismo impresso não é bom o suficiente, entretenimento não é bom o suficiente e nem economia às vezes chega a ser tão importante assim (vide a coitada da Sloan), pelo menos não tanto quanto desacreditar um político que não atenda às expectativas dos dois (Jim também não fica de fora dessa). Isso tudo, combinado com aquele patriotismo que eu já comentei ser excessivo na série, começa a dar um tom maçante na série.


                Tirando o desabafo com a superioridade intelectual, outra coisa que tem me irritado é esse triângulo formado por Jim, Don e Maggie – que virou um quadrado com a coitada da Lisa na outra ponta. Sério, quantos chiliques de ciúmes a Mag ainda tem que dar pra que ela e os outros dois percebam por quem ela tá apaixonada de verdade? Eu, que sempre torci pra Maggie largar o Don e ficar com o Jim, comecei a gostar dos dois juntos só por eles se merecerem mesmo. Pelo menos foi como eu me senti, até descobrir que o Don não é o santo que aparenta ser; na verdade, ele nunca aparentou ser bonzinho, então não foi nenhuma surpresa quando descobri que ele tinha “amantes”. Ainda assim, agora eu quero mais é que o Jim fique com a Lisa (mesmo achando que ele não é bom o suficiente pra ela) e, se precisar, a Maggie que termine sozinha.  Serinho, ficaria feliz com um spinoff ou um websode só com a Lisa. O nervosismo dela quando é entrevistada por Will (vou explicar melhor mais a frente) e o fluxo de ideias atrapalhadas são umas das coisas que me fazem gostar mais da personagem por ela ser tão “humana”, sendo que as mesmas características na Maggie fazem dela uma mulher chata e infantil.

Brian de boa na lagoa

                Continuando no ramo dos relacionamentos, temos Will e Mac, com um acontecimento novo que tira a sotryline da mesmice (alguma coisa aqui tem que agitar, né?): finalmente conhecemos o pivô da separação dos dois. Brian, o ex de Mac com quem ela traiu Will back in the day, aparece como um jornalista disposto a fazer uma matéria de capa para a New York Magazine sobre o Newsnight. Depois de deixar um climão entre o âncora e a produtora e aceitar as condições do Will de não mencionar o relacionamento que teve com Mac, Brian acende a lâmpadazinha de ideias que ele tem e consegue capturar o drama que Will vem passando nos últimos meses (ou episódios), o que deixa duas questões:  será que will contratou Brian pra descobrir essa polêmica toda? Sim. Será que Brian vai conseguir, de alguma maneira, salvar o emprego de Will ao expor Leona e, talvez, o esquema de hackeamento que o filho dela vem fazendo? Pra isso ainda não temos resposta, até porque o jornalista ainda não deixou claro se suas intenções ao escrever a matéria são favoráveis ou prejudiciais ao jornal. Meu palpite é que independente do lado que ele escolher, essa matéria vai ser fundamental pro desenvolvimento da próxima temporada.


                Indo pra história geral o jornal, duas coisas legais aconteceram nesses três episódios – o 8 e o 9 são duas partes de uma mesma história. Em 5/1, eles cobrem a morte do Bin Laden, e mesmo com a apelação, é inegável que essa foi uma notícia que chocou o mundo, sendo você norte-americano ou não. E, com uma social no apartamento de Will, ele tendo que apresentar o jornal chapado porque ingeriu umas ervas de Jah, e todas as outras merdas que ele faz por conta disso, esse foi o meu episódio preferido da série até agora, perdendo talvez só pra aparição da Jane Fonda porque ela é ela.


                Jane, por sinal, volta à série na primeira parte do The Blackout. Graças a um novo personagem misterioso que aparece e se apresenta ao Charlie como “Atrasado Pro Jantar” – sério, a cena dos dois na biblioteca é aquele engraçado-constrangedor no nível de The Office – a galere do Newsnight agora tem algo para usar contra Leona. Acontece que o querido e amável do filho dela e responsável pela parte da publicidade/audiência do jornal, Reese, vem usando um sistema do governo para hackear, sem autorização, celulares e computadores de celebridade para conseguir as histórias do TMI (a versão da série pro TMZ). Com essa carta na manga, Charlie tenta avisar Leona pra dar uma maneirada na caça a Will, mas recebe uma bela duma desprezada à la Jane Fonda. Por sinal, o quão maravilhoso é ouvir aquele tom de voz tipicamente irônico dela dizendo “o mundo precisa saber se a Taylor Swift está feliz ou não”.


                A outra polêmica do Blackout é a matéria que eles estão cobrindo no jornal. Como todo jornal intelectual e superior que se preze, o Newsnight não cobriu o julgamento de Casey Anthony (todo mundo lembra disso ainda, né?), ao contrário de todos os outros jornais da concorrência. Com isso, eles perderam metade da audiência e tiveram uma visitinha do Reese esculhambando todo mundo. Depois do quebra-pau Will e Charlie resolvem cobrir e dar destaque à notícia, indo contra todas as expectativas e pitis de Mac – a cara que ela faz quando vê o apoio do Will à decisão é sensacional.  De qualquer maneira, eles só aceitam ceder ao jornalismo popular (no pior sentido da palavra) porque a equipe quer inovar DE NOVO, só que dessa vez com um novo formato de debate para as eleições, onde eles não dão trégua aos candidatos e os pressionam de verdade. O único problema é que pra suspender toda a filosofia do jornal, eles precisam de dicas do sensacionalismo, e quem melhor pra fazer isso do que Don? O cara chega na sala de reuniões e dá uma aula hilária e venenosa de como cobrir um caso desses, cena que merece ser vista no repeat só pra aprender os truques de ~~jornalistas~~ como Sônia Abrão e pra poder rir de novo.
                Depois de se torturarem pra cobrir essa notícia e o escândalo sexual de um deputado, finalmente chega o dia de apresentar o novo debate pros executivos. Eu, sinceramente, não sei se eles são muito gananciosos, estúpidos ou prepotentes (ou todas atrás), mas depois da apresentação, um dos executivos surta e nega o debate à equipe, deixando todos desapontados com o trabalho em vão. Como diria Mick Jagger, you can’t always get what you want.

Lisa na bad depois da entrevista e da repercussão 

                Em observações aleatórias, temos os personagens secundários com potencial de crescimento na série. Lisa, que, felizmente, tem aparecido mais é uma das que eu gostaria que se desenvolvessem mais na série, assim como a estagiária do jornal, Tess e a namorada do Neal que eu nem sei o nome. Outra coisa que merece atenção é o chilique da Maggie (sim, outro) por causa de uma candidata que diz se candidatar porque Deus a mandou, o que deixou a menina ofendidíssima. Há também outra coisa que não tem me descido direito: o drama que o Will ainda faz por causa dos chifres que ele tomou da Mac. Por que ao invés de lidar com isso como uma pessoa normal e encher a cara de vodca, ele precisa infernizar a vida da mulher e dramatizar tanto? Já deu, né, ele gosta dela e vice-versa, a única coisa que impede os dois de ficarem juntos é essa punição eterna que ele colocou na cabeça.
                O episódio termina com a polêmica da ameaça de morte contra Will voltando, graças ao Neal. O próximo episódio é a Season Finale e tenho certeza de que isso vai se desenvolver melhor, eu só não tenho mais certeza se tem dedo hidratado de Leona nisso. No fim, temos Amy Winehouse cantando Will You Still Love Me Tomorrow por conta dos corações partidos e com essa já dá pra gente ter uma ideia da trilha sonora que a série vai ter (já teve Bob Dylan e Coldplay em episódios anteriores). Todos se preparem porque a SF promete pegar fogo e ninguém quer perder o desenrolar disso, né? Comenta aí o que você acha que vai acontecer e/ou o que você achou dos últimos episódios. 

DÁ O PLAY: The XX - Coexist




                Depois de um hiato de três anos e um sucesso que repercutiu mundialmente, era de se esperar que o The XX voltasse com um álbum mais superproduzido e com a intenção de elevar ainda mais o nome da banda, mas o que acontece é exatamente o contrário.

                Não que Coexist não mostre um amadurecimento da banda nesse meio-tempo, mas na área instrumental do CD pode-se dizer que ele soa mais “cru” do que o primeiro, com poucas faixas que mostrem algo de diferente entre as demais. O ponto forte do álbum são as letras, mais diretas e pessoais do que a do primeiro álbum e com um tom melancólico. Nesse segundo álbum, é como se eles cantassem todas as frustrações e arrependimentos na relação, com aquela voz suave que os dois vocalistas tem e um ritmo que acompanha o tom de lamúria dos versos.
                Se você espera por músicas apaixonadas e mais alegres, pode esquecer, porque nesse álbum não tem nenhuma Islands ou VCR; até quando eles cantam sobre os lados bons do relacionamento e o amor que sentem pelo outro, o tom é de tristeza e o ritmo é arrastado, exemplo disso é Our Song e Swept Away.


                É um disco no estilo clássico (se é que já podemos dizer que há um estilo clássico com tão pouco 
tempo de carreira) do The XX: você já sabe exatamente como as músicas vão ser e o que vai sentir quando ouvir, então nem adianta colocar o CD pra tocar na esperança de se animar, porque ou você tá no clima, ou você não gosta das músicas. Uma coisa que me chamou a atenção é que agora eles estão se arriscando mais nos vocais, mesmo que em pequena escala. Em algumas faixas eles arriscam até uns semi-gritos no lugar da voz “suspirada” de sempre, e em Tied  chegam a começar a música só com a voz e nenhum instrumento no fundo.
                Como não dá pra fazer uma review de música por música “tradicional”, abaixo eu tentei explicar o que cada uma significa e, as que têm, o diferencial do resto. Como de costume, as preferidas/mais diferentes tão sublinhadas.

- Angels: a música que abre o CD já começa com o clima etéreo que vai marcar a maioria das faixas. Apenas com os vocais de Romy, a música é como uma grande declaração de amor onde ela mostra a sua dependência do outro e como se sente “maravilhada” por ele. (Super recomendo o vídeo do final do post pra vocês entenderem o clima de amorzinho da música)

- Chained: considero essa como a “alma” do CD, que é quase um resumo das outras. Aqui eles se perguntam o que há de errado ao mesmo tempo em que não se sentem prontos pra abandonar o outro. Sentindo raiva ao mesmo tempo em que sentem saudade da época boa do relacionamento, a frase “we used to be closer than this” fica se repetindo na voz dos dois e eu só desejo boa sorte pra você conseguir tirar isso da cabeça depois.

- Fiction: não achei muito marcante no álbum, já que tem outras que falam da mesma coisa, mas com um ritmo/letra mais impactante. (?) É mais uma onde eles admitem o amor que sentem, mas sabem que os aspectos disfuncionais vão aparecer mais cedo ou mais tarde.

- Try: top top das preferidas. Ela começa com um toquezinho de um instrumento que eu não identifiquei, mas que tem uma pegada emocional forte. Acrescentando os vocais imperfeitos e vulneráveis de Oliver (mas não ruins por isso), a música é arriscada e é praticamente uma redenção dos dois à medida que eles declaram que não conseguem resistir ao outro, por mais que tentem.

- Reunion: musiquinha da saudade, coisa mais fofa desse mundo. A voz dos dois em uníssono é lindo de uma maneira triste e melancólica (impossível não usar muito essa palavra, porque define grande parte do CD), porque apesar de admitirem (over and over and over again) que só se sentem bem quando estão perto do outro, eles não têm certeza de nada. E, quando você acha que a música não poderia melhorar, o ritmo muda e começa uma batida mais frenética (ou tão frenética quanto the XX pode ser) acompanhada por um “Did I see you see me in a new light?” que vai até o final, como se eles estivessem conversando em forma de música. Aqui também há vocais imperfeitos, mas longe de ser algo que incomoda, dá um tom maior de sinceridade à música.

- Sunset: é uma das minhas preferidas também. A letra fala sobre um possível reencontro com um ex, mas um tipo de ex do qual eles ainda gostam. O ritmo e os versos se casam de uma maneira perfeita, acompanhando a alegria de rever o outro e depois a ~~depressão~~ de saber que nunca dará certo.

- Missing: a música já começa com um “My heart is beating in a diferente way” que é seguido por uma batida de coração no fundo e a voz velada do Oliver. É uma das mais depressivas do álbum, é cheia de gritos e gemidos de dor (não dor física, pfvr) no final, com uns questionamentos e uma coisa de desilusão pesada desde o início até o final da música.

- Tides: já falei ali em cima dos vocais puros no início da música e o quão emocional e delicado isso fica. O tema dessa não é muito diferente dos outros (mais uma vez eles se questionam sobre a veracidade do amor do outro), mas tem um ritmo mais envolvente e fácil de cantar junto.  O final me lembrou um pouco de Intro e um pouco de Stars, mas como se fosse uma versão repaginada das músicas, com uma batida crescente.  

- Unfold: outra pro time das superdepressivas, onde, de novo, os vocais têm um tom de lamúria e de tristeza velada. O tema aqui também é o mesmo recorrente em outras anteriores, com a incerteza sobre o amor e a indiferença do outro, mas eles ainda estão dispostos a tentar validar esse sentimento. O verso essencial pra música é "take the good and leave the rest", o que resume a ideia principal da faixa inteira.

- Swept Away: um piano com a voz dela se declarando fazem dessa uma das músicas mais mimimi do álbum e, apesar do ritmo, uma das mais "felizes", onde eles não se lembram das ruínas do relacionamento e só sabem se declarar e exaltar os momentos felizes, mesmo que eles durem pouco. É a mais “animadinha” do álbum, apesar de nem se comparar a qualquer “animadinha” do XX.

- Our Song: enquanto Chained pode ser a alma do álbum, essa pode ser o final da história da CD. É como se eles dissessem: nós temos todos esses problemas, todas essas
inseguranças e essas diferenças, mas mesmo assim é melhor ficarmos juntos do que separados. Frases como "there's no one else that knows me like you do" e "all i have i will give to you" são entonadas com um carinho e uma paixão que são difíceis de ignorar na música. Numa entrevista recente ao Pitchfork, eles admitiram que a música é como se fosse um diálogo entre os membros da banda. Amor ou amor?

Aqui tem um vídeo que eles fizeram no quarto de hotel deles em Tokyo, pra Angels. Dá o play e me diz o que achou do vídeo e do álbum:



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CONTROLE REMOTO: Styled To Rock - 1º episódio



                Semana passada estreou na Inglaterra, pelo canal Sky Atlantic, o novo reality show de moda produzido pela Rihanna, aquele que ela ficou gravando no início do ano quando passou uma temporada em Londres. O objetivo de Styled To Rock é descobrir o ‘próximo grande estilista para grandes artistas’ entre 24 candidatos pré-selecionados a dedo por Riri.

                Os jurados do programa são a ex-Girls Aloud, Nicola Roberts, o designer Henry Rolland e a estilista Lisa Cooper, que já trabalhou com várias celebridades, inclusive Rihanna. O papel deles é aconselhar os candidatos durante o processo de criação dos outfits e escolher o perdedor da semana, enquanto o vencedor fica por conta da Rih. Como esse foi só o primeiro episódio, nenhum deles ainda se desentendeu ou fez barraco, mas, quem costuma assistir a esse tipo de programa, sabe que é só questão de tempo até os jurados brigarem entre si, com os candidatos e os próprios candidatos se desentenderem.
 Ricky, Sally e Zainab
 a obcecada com morte, a sósia da Frankie de Skins e a desempregada revoltada
Heidi é amor
                Agora, os designers. Bem, todos são bem previsíveis, com 20 e poucos anos e alguma experiência no ramo da moda, seja em estudo e/ou trabalho. A maioria deles também parece bem confiante de que é bom e de que serão pessoas famosas e bem-sucedidas. Eu não tenho nada contra pessoas confiantes e com uma autoestima alta, mas essa galere exagera um pouco demais pro meu gosto (incluindo alguns jurados). Prova disso é a primeira eliminada [SPOILER!!111ONE!!!] Sally, que na entrevista disse ter 100% de certeza que ia ganhar o programa. Cheguei até a sentir dó dela.  A única que foge disso tudo dito antes, é a linda da  Heidi, que é meio louca de pedra, mas talentosíssima; a menina parece que trabalha na AM enquanto o mundo tá na FM, mas achei isso meio charmoso até, junto com a espontaneidade dela nesse episódio e a mania de tagarelar sem parar. Ótimo mesmo foi quando Lisa começa a perguntar pra ela sobre a roupa que ela tá fazendo e ela começa a falar sem parar, até que corta pra entrevista e Lisa falando: “Eu não entendi porra nenhuma do que ela falou. Ela meio que parece de outro planeta, mas acho que isso é legal”.

                A tarefa dessa semana foi criar uma suposta roupa de show pro Kanye West. As dicas dadas por Riri foram: keep it tonal; na família do preto; sempre tenha um elemento de hood-ism; e imperfeito é perfeito. Algumas pessoas se perderam nos conceitos e acabaram criando uma roupa aleatória que eu nunca imaginaria o Kaní-ê (sic) vestindo, enquanto utras souberam capturar tão bem a mensagem que até eu vestiria a roupa.
                Aqui embaixo eu selecionei 4 roupas feitas no episódio pra mostrar pra vocês: a vencedora, a perdedora, a preferida dos jurados e a minha preferida.

A Vencedora: Zainab
Da camisa com estampada à gola gigante e os óculos escuros, deu pra entender porque Rihanna escolheu essa roupa. A opinião dos jurados foi de que o look inteiro dependia muito da jaqueta, mas eu achei que ela soube balancear o extravagante da gola com o básico da calça.





A perdedora: Sally
Não sei se é porque ela não tinha experiência com menswear ou se é porque ela não gosta de hip hop, mas essa roupa me pareceu uma versão gay de Mortal Kombat. Não curti as aplicações na calça e não curti essa jaqueta acima do umbigo, e também acho que Kanye não curtiria.





O preferido dos jurados: Ben
Talvez por ter interpretado o conceito “na família do preto” de forma diferente dos demais (ele buscou referências na cultura africana), Bem chamou a atenção dos jurados. Eu também adorei a roupa e concordo que, apesar de ter usado muitas estampas e texturas, o resultado final ficou coerente. Mas não consigo imaginar Kanye West vestindo essa roupa num show, talvez pelas cores muito extravagantes ou pela gravatinha borboleta, não escolheria Bem como vencedor.




Meu preferido: Brett
Curti os tons de azuis, a saia metalizada, a customização da bota, a maquiagem, a camisa, tudo! Os jurados também acharam a roupa bem-feita e uma paleta de cores inteligente, mas acho que o que não favoreceu muito foi o corte não tão inovador quanto o de Ben (?).





Bônus: Ricky
Esse quase saiu, coitado. Apesar de Ricky ser talentoso e ter um estilo próprio, Lisa achou que ele fez a roupa mais pra ele próprio do que pra Kanye. E eu tenho que admitir, como ele espera que alguém cante hip hop e pule no palco com um sapato daquele? O ápice da apresentação dele (e concorrente pro programa inteiro) foi quando Lisa disse que faltava o elemento de hood-ism na roupa e colocou um capuz torto e abaixou as calças do modelo, pra falar em seguida: “pronto, eu gastei dois segundos pra adicionar o elemento a essa roupa”. No final, ele acabou ficando com uma promessa de melhora no programa, o que eu achei justo, porque acho que ele ainda tem muito pra mostrar nos próximos episódios.



 Lisa dando ~~sutilmente~~ um tapa na cara do Ricky


                Depois de escolhida a vencedora, Rihanna volta a aparecer no programa pra parabenizar a menina e eu fiquei me perguntando por que ela teve que fazer isso, sem falar na minha dúvida em relação ao cometimento dela com o programa. Além de não ter tirado 30 minutos pra bater uma foto de divulgação do reality show (o que eu ainda não engoli), Rihanna quase não aparece no programa e o momento em que vai falar com Zainab é meio constrangedor, como se nenhuma das duas tivesse certeza do que tavam fazendo ali. Espero sinceramente que isso melhore com os episódios.

                Essa semana a celebridade a ser vestida foi Pixie Lott, que fez uma aparição no programa também. Assistirei hoje à noite e espero fazer uma review até sábado, até porque eu já sei quem saiu *chora intensamente*. Diz aqui embaixo qual dos looks dali de cima que você escolheria ou, se você viu o programa, há alguma roupa que merecia ser mencionada.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

AMEN FASHION: As campanhas estreladas por Alexander Skarsgard + Lara Stone e Candice Swanepoel



                Dois vídeos para agradarem homens, mulheres, gays e lésbicas. Foram liberadas as campanhas do perfume Encounter (aka Encontro) da Calvin Klein, estrelada pelo nosso vampiro preferido Alexander Skarsgard (se alguém comentar aqui que é o Robert Pattinson eu mando vírus pro pc, hein) e Lara Stone, e a campanha da nova coleção de sapatos do Brian Atwood, estrelada pela angel Candice Swanepoel.

Candice por Mert Alas e Marcus Piggot na campanha impressa de Brian Atwood

Skarsgard e Stone na campanha do Encounter, fotografada por Steven Klein

               O que as duas têm em comum? Só uma paleta de cores parecida e sensualidade à flor da tela. A campanha de Brian Atwood é assinada por Mert e Marcus e tem um clima voyeur/S&M/fetichista, com uma Candice Swanepoel vestindo apenas botas de couro e cano alto, no meio de uma orgia à la Eyes Wide Open.  Já o vídeo da Calvin Klein é um curta dirigido por Fabien Baron, diretor de arte da Interview, com uma vibe meio ação meio romance que tem o Xandinho dirigindo enlouquecido na estrada, querendo encontrar a Lara Stone. Reparem na hora em que eles se encontram e a cara de ~~prazer~~ que ela faz quando chega no cangote dele. Compreensível, né? A campanha impressa é assinada por Steven Klein, o mesmo do perfume da Gaga (que deve liberar o vídeo completo do perfume essa semana) e o mesmo que fez o ensaio do Alexander pra Interview.




(Alexander fotografado por Klein para a Interview, em 2011)
                Alexander e Lara também já trabalharam num ensaio especial para a Vogue americana, em 2011, fotografados por Peter Lindbergh. As fotos tão aqui:




                Assista aos vídeos aqui embaixo e me diga o que achou. Só toma cuidado porque o da Candice é NSFW (Not Safe For Work) por causa de umas bundinhas aqui e ali. Enjoy!

 Calvin Klein - Encounter
 Brian Atwood F/W 2012 (explícito)
Brian Atwood F/W 2012 (para menores de 18)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

TÁ NA BANCA: The September Issues - 2012



                Finalmente chegou! O “janeiro” da moda tá aí, e todas as revistas prepararam algo de especial pra edição de setembro, como de costume. Como todas as publicações têm, basicamente, o mesmo foco – as novas tendências do outono/inverno – é divertido ver como as manchetes são todas parecidas de alguma maneira: “fall fashion for all”, “fall fashion now”, “fall’s new make-up”, “new-season trends” e por aí vai. Surpreendentemente, se eu fosse comprar alguma delas pelo interesse nas novas tendências e nas roupas do outono, seria a Bazaar inglesa pelo subtítulo que já dá um gostinho de o que você precisa saber e te deixa curioso do tipo “que cores que eu tenho que usar?” “quais são os formatos” “de que detalhes eles tão falando?”.


Todas as revistas também chamam atenção pro tamanho do fashion issue, mas coitadas, nem se comparam a Vogue americana, que bateu seu próprio recorde esse ano (que era da edição de setembro de 2007 com a Sienna Miller na capa e 840 páginas de recheio) e conseguiu juntar 916 páginas. Vou te falar, a “bíblia” pesa mais que meu computador na mochila.


                Outra coisa que dá pra reparar é o uso do rosa nas capas e nos editoriais. Praticamente todas as revistas tão apostando na cor, e a Glamour brasileira tem até uma chamada dizendo que o “pink é o novo preto”, fazendo eco à Bazaar americana que vem com a Gwen Stefani vestindo um chapéu Alexis Mabillerosa e a frase “Think Pink” no canto.



                Na parte de editoriais, a Vogue americana de novo tá ganhando (por enquanto). Anninha caprichou na edição e colocou fotos dignas de exposição nas páginas. Além de outra parceria entre Natalia Vodianova e Annie Leibovitz (que já fizeram um editorial maravilhoso inspirado em Alice no País das Maravilhas), ainda tem um ensaio assinado por Steven Klein; um feito pelo Mario Testino com a Stella Tenant fotografada no Peru, país de origem do fotógrafo e onde ele inaugurou há pouco tempo uma espécie de museu/galeria; um editorial maravilhoso sobre as pessoas que influenciaram a geração de alguma maneira, desde designers a cantores, modelos e atrizes, todos fotografados por Norman Jen Roy;  e, claro, o editorial principal, com a Gaga fotografada por Mert Alas e Marcus Piggott, usando um vestido desenhado por Marc Jacobs especialmente para a capa da publicação e inspirado no vestido que apareceu na primeira capa da revista. Não preciso então de explicar por que eu tive que comprar essa revista, né?

Daria Werbowy, Kate Moss e Lara Stone por Mert e Marcus para a nova era da Vogue Paris

                Uma coisa que eu não posso deixar passar: a Vogue francesa aproveitou o hype do mês e mudou grande parte do layout da revista, desde a fonte até às seções do interior. A desculpa dada é que assim eles se aproximam mais do conceito da “Parisienne”, porque a Vogue francesa é a única a carregar o nome de uma cidade – Paris – e não de um país. Óbvio que isso é a Emanuelle Alt querendo marcar uma nova  ~~era~~ da revista e apagar os traços da Carine Roitfeld. O que eu acho? Que a Emanuelle ainda tem que comer muito feijão enlatado pra ter metade da visão da Carine.
                Aqui embaixo eu coloquei um pouco dos editoriais que mais me chamaram a atenção de todas as revistas, desde Miranda Kerr nua à Linda Evangelista por Steven Klein na W, passando pelas Vogues e pela Elle, fora as outras capas que eu não botei em cima. Eu sei que é muita coisa, mas setembro é o primeiro natal do ano se considerarmos os editoriais que a gente “ganha de presente”, então vale a pena. Respira fundo e passa o olho aí, depois me diz qual que você mais gostou e se tem algum que você viu/ouviu falar e tá faltando. (para ver as imagens maiores, é só clicar em cima)

(Gwen Stefani por Terry Richardson - Bazaar US)

(Linda Evangelista por Steven Klein - W)
(Lindsey Wixson por Inez e Vinoodh - Vogue Japan)
(Keira Knightley por Ellen von Unwerth - Bazaar UK)
(Victoria Beckham por Pamela Hansen - Glamour)


(Natalia Vodianova por Annie Leibovitz - Vogue US)





(The Vogue 120: Florence Welch; Jennifer Lawrence; Karen Elson, Sarah Burton, Stella Tenant, Stella McCartney e Claudia Schiffer; Karlie Kloss, Liu Wen, Arizona Muse e Joan Smalls; Diane Kruger e Raf Simons; todos por Norman Jean Roy)
(Stella Tennant por Mario Testino - Vogue US)
 (Lady Gaga por Mert e Marcus - Vogue US)

 (Penélope Cruz por Mert e Marcus - W)
(Barbara Palvin por Terry Richardson - Bazaar)

(Miranda Kerr por Terry Richardson - Bazaar)




Nicole promovendo o filme The Paperboy, clicada por Mario Testino




 também para a V, um ensaio especial com a querida da Kim Kardashian fotografada por Nick Knight


editorial da capa de setembro da Interview, com Emma Stone fotografada por Mikael Jansson

Patrycja Gardygajlo por Marcin Tyszka - Vogue portuguesa
 Ymre Stiekema por Paul Bellaart - Vogue Holanda

 Vogue Chinea com um time de supermodels que inclui Lindsey Wixson e Liu Wen, todas por Inez e Vinoodh
 Selena Gomez na Teen Vogue
 Daisy Lowe para a Instyle UK
 Karlie Kloss (que já ganhou a capa inglesa) por Mikael Jansson para a versão japonesa
Arizona Muse para Vogue Korea
Vogue russa com Natalia Vodianova por Mario Testino
Vogue alemã: Salma Hayek por Alexi Lubomirski

Carmen Kass na Vogue Mexico
 Capa por Miguel Reveriego
Coco Rocha na Elle Korea

 (Nicole Kidman pagando bochechinha pra Mario Testino na V Magazine)

Emma Stone mostrando que ainda tá na crista do hype e saindo na edição de setembro da Interview