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sábado, 29 de setembro de 2012

DÁ O PLAY: Pink - The Truth About Love




Pink não estava brincando quando disse que tentaria cobrir todas as formas de amor nesse disco. Apesar de haver pouquíssimas inovações quanto ao som da cantora, The Truth About Love serve para reunir as melhores qualidades de Pink em matéria de composição, melodia e produção, pra trazer um som que, apesar de parecer com algo já feito por ela, é ao mesmo tempo o ápice do aprimoramento e amadurecimento desse trabalho.
Aqui, as músicas dela ainda têm apelo comercial (o que é um feito surpreendente para alguém que está há tanto tempo no mercado fonográfico),mas continuam fieis aos ideias que ela vem defendendo desde o início da carreira, coisas como músicas para  os fracos e oprimidos e aqueles relacionamentos disfuncionais sobre os quais ela sempre escreve.
O disco traz influências de desde o início da carreira de Pink, como faixas produzidas pelo Butch Walker e músicas nas quais o único apoio instrumental que ela tem é um violão. Em compensação, há uma ou duas faixas como Slut Like You e Walk Of Shame que servem pra mostrar uma Pink mais dançante e despreocupada, no melhor estilo U + UR Hand.
Apesar de tirar sua inspiração do mesmo relacionamento com Carey Hart há tempos, é como se os problemas que ela carregava no Funhouse se resolveram e novos apareceram, mas também novas alegrias vieram, como a maternidade que rendeu a melhor “música de mãe” que eu já ouvi, Run.
Outra coisa boa sobre o álbum é que ele vem cheio de b-sides e faixas-bônus, como as ótimas Chaos & Piss e The Good Old Days. Dá uma olhada nas músicas marcadas aqui embaixo e entra no canal da cantora no Vevo pra ouví-las depois. Se liga:



- Are We All We Are: produzida por Butch Walker e Emile Hayne, que fez 95% do Born To Die, Pink coloca esse hino meio dark com uma batida acelerada e cheio de palmas para abrir o álbum e já mandar um recado: “we are the people that you’ll never get the best of”. Mesmo com o começo meio confuso, Are We All We Are tem a assinatura da Pink com aquela defesa dos excluídos e a reafirmação da ideia de ~~ser diferente é ser legal~~. Pense numa Raise Your Glass mais agressiva e você chega aqui.

- Blow Me: já fiz queridos, vejam neste link.

- Try: escolhida como segundo single, é uma música de ~~recomeço~~. Com um arzinho de balada, mas nada calma, ela começa com um piano delicado e parte pra gritaria e a letra inspiradora de sempre. Vou te falar que eu adoro a música e tals, mas não gostei de ter sido escolhida como single, pelo menos não logo no início, com tantas parcerias boas e tantas músicas mais diferentes pra ela ter divulgado. Mesmo sendo uma ótima música de “tô na fossa, mas vou levantar”, há coisa melhor no álbum, incluindo parcerias, que serviriam melhor como um segundo single pra manter o sucesso do álbum.

- Just Give Me A Reason: parceria com o Nate Russ, vocalista da fun., é uma balada nova da Pink. Começando também só com um piano de fundo, ela relembra a relação desde o início, o que me fez lembrar de Mean, do Funhouse, e, assim como em Mean, o refrão serve  pra ela gritar as frustrações. Não sei por que, mas em algum momento eu me lembrei de Mad World do Gary Jules(?). A voz dos dois cantando ao mesmo tempo se entrelaça perfeitamente, assim como a letra e a melodia no refrão (ficando na cabeça o resto do dia, cuidado) e você percebe que lá foi outra parceria que deu certo.


- True Love: sem palavras pra dizer o quanto eu tava ansioso por essa música. A música é divertida e cheia de palavrões, com aquela irreverência típica da Lily Allen Rose Cooper e da Pink. Versos como “I hate you so much I think it must be true love”, a voz delicada e doce da Lily alternando com a meio rouca da Pink são alguns dos fatores que tornam essa música irresistível. Sem falar que os versos são divertidíssimos e verdadeiros ao mesmo tempo. Uma coisa que me deixou chateado: a parte da Lily é muito pequena.

- How Come You're Not Here: o rockzinho dela chega a pular de alegria nessa música.  Guitarras e a voz de desprezo da Pink dão o tom à música sobre traição e abandono. Os vocais poderosos não são novidade, mas eu ainda me surpreendo toda vez que lembro como ela consegue mudar de uma balada pra uma música revoltada tão facilmente.

- Slut Like You: Ninguém melhor pra gongar do que a Pink, e só o início da música, com ela se desculpando: I"m not a slut, I just love love, pra soltar uma gargalhada depois, defende isso que eu acabei de dizer. U + UR Hand 2.0. mais dançante e mais agitada. Ela não poderia deixar de fora uma música dessas, muito menos com um refrão como esse, cheio dos you-uuuuuh e its just like uh-uuuuuh. Até um rap Pink-style que termina num violão aparece aqui. Max Martin sabe fazer música genérica sim, mas quando ele quer e quando o vocalista ajuda, sai uma obra-prima dessas. Em matéria de composição ~~atrevida~~ não há como errar com Shellback e Martin.

- The Truth About Love: como nos CD's anteriores, a música-título do álbum é ótima. Aqui é uma faixa alegre e divertida, com corais no fundo e Pink falando os pontos altos e baixos do amor. Palminhas e ela dizendo que você acorda “fucked up at 3 am” é um dos casos que ela dá como exemplo como a verdade sobre o ~~sentimento~~. É música pra cantar com uma cerveja na mão, o olho fechando, batendo palminha e gritando junto.

-Beam Me Up: um violão e a voz mais doce da sua carreira, lembrando Crystal Ball ou Glitter In The Air, quebrando em momento de extrema vulnerabilidade. Em versos como “I’d probably just stare, happy just to be there holding your face”,  a voz da cantora “falha” de uma forma tão bonita, soando tão verdadeiramente emocionada, que é quase impossível não sentir a mesma coisa.

- Walk Of Shame: quem nunca? Guitarra com uma letra envergonhada e despreocupada ao mesmo tempo, uns assovios aqui e acolá, e mais versos no nível de “Guess this means that I’m a whore” fazem dessa a música mais divertida do álbum inteiro depois de Slut Like You. Dá até pra imaginar e se relacionar com a Pink cantando esse tipo de coisa

- Here Comes The Weekend: a Pink-party-girl também não ficou de fora, e essa parceria com o Eminem remete a Get The Party Started ou até a mais recente Bad Influence, mas um pouco melhor e menos explosiva. Com muitos gritos e uma bateria, Pink anuncia a chegada do fim-de-semana e o caos eminente. Sei que Won’t Back Down é boa, mas essa parceria dos dois é bem melhor.

- Where Did The Beat Go: uma música intense sobre traição, mas quando é você quem trai. Com um bateria eletrônica forte e os ecos da voz de Pink se perguntando o que aconteceu com o sentimento do casal e como tudo se deteriorou assim, essa música me lembrou muito uma resposta a Its All Your Fault, só que menos triste e mais agressiva.

- The Great Escape: pra fechar o álbum (pelo menos a versão standard), uma balada vulnerável, também com um piano de fundo e uma voz que parece beirar o choro. Continuo achando incrível como ela consegue transitar entre aquelas guitarras pesadinhas, sintetizadores e baterias, pra depois aparecer com uma música toda apoiada no vocal e basicamente só com um piano de fundo. Alguns artistas lançam esse tipo de música sem se preocupar com o apelo comercial da faixa, como Kelly Clarskon no All I Ever Wanted, como numa música que é parecidíssima com The Great Escape, If No One Will Listen. 

      Galere, não deixem de ouvir as faixas-bônus também porque são ótimas. E não deixem de comentar também o que acharam do CD. :D

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

TÁ NA BANCA x AMEN FASHION: O editorial mais estranho que eu já vi, por Steven Meisel



                Gente, desculpem-me o atraso com esse post, mas a Vogue Italia sempre demora mais do que as outras revistas a liberar os editoriais e eu “comi mosca” esse mês, mas depois que fui dar uma olhada nas fotos e vi o editorial principal, não pude deixar de postar aqui (até porque eu não vi ninguém comentando disso e achei uma coincidência muito grande pra deixar passar).
                Primeiro, uma breve história: uma amiga minha veio me contar há umas semanas sobre algo que ela tinha visto na internet que tinha deixado a garota um pouco assustada e, afim de espalhar a estranheza, ela me perguntou se eu tinha ouvido/sabido/visto/escutado alguma coisa a respeito de homens que usam máscara de anime. A primeira coisa que veio à minha inocente memória foi cosplay, mas acontece que o buraco era mais embaixo do que eu imaginava.



Essa é a Julie, um tipo de ~~mestre~~ das performances de masking

                A ~~tendência~~ a qual minha amiga se referia era uma nova onda de fetiches que começou no Japão, onde homens (que se dizem heterossexuais) se vestem completamente de algum personagem feminino de desenho animado oriental para satisfazer a fantasia de outros homens. Não é meu papel entrar em detalhes sobre o assunto, muito menos julgar apesar de eu ter julgado fortemente (se você ficou interessado, nesse site tem mais informações a respeito disso), mas o que eu achei engraçado foi que algo muito parecido serviu de inspiração para o editorial de capa da Vogue Italia, estrelado por Carolyn Murphy e fotografado por Steven Meisel.

Madonna por Steven Meisel em 1992, para o Sex Book

                Steven Meisel não é nenhum estranho em trabalhar com a Vogue italiana, já que praticamente 90% das capas deles são assinadas pelo fotógrafo; e Meisel também não é nenhum principiante em criar polêmica com o seu trabalho, o exemplo mais forte disso é o livro que ele e Madonna fizeram juntos ainda nos anos 90, Sex. Portanto, nada mais natural do que a publicação escolher o fotógrafo pra fazer a edição de setembro, num editorial groundbreaking e bizarro ao mesmo tempo.




               A inspiração para Face The Future veio de uma espécie de performance praticada por algumas drag queens, chamada masking, onde as drags colocam uma espécie de máscara (ah, num brinca!) e ficam com essa cara plastificada como mostra a Carolyn Murphy.





                O que eu mais gostei nesse editorial, depois da estranheza que eu senti a princípio, foi a despreocupação comercial característica da Vogue Italia. Percebe-se que a preocupação da Franca Sozzani é muito maior com a qualidade e o lado artístico da revista do que com o tanto de exemplares que ela venderá ou a maneira como as roupas dos patrocinadores possam se tornar item de desejo para as leitoras da revista. Esse tipo de editorial jamais apareceria na Vogue americana da Anna Wintour. Outra revista que costumava revolucionar em matéria de editoriais (no caso, a irreverência do nudismo das modelos) era a Vogue francesa quando existia sob o comando da Carine Roitfeld, mas depois da saída dela um pouco desse ar despretensioso foi embora junto.





                O quê que você achou disso? De quebra, foi feito um vídeo  do editorial, com um clima meio O Chamado, assim. Assiste aí e comenta.


CONTROLE REMOTO: A Season Finale de The Newsroom




                Depois de apenas nove episódios que pareceram uma eternidade, a primeira temporada de The Newsroom chegou ao fim. E eu, que venho aqui desde o primeiro episódio fazendo comentários sobre a série, pensei em nem fazer esse post por puro desgosto, mas resolvi fechar esse ~~ciclo~~ e explicar os motivos que me levaram a quase tomar essa decisão.
                O piloto da série prometia uma narrativa cheia de reviravoltas, histórias originais, personagens interessantes e um humor ácido e direto ao ponto que me fizeram terminar o episódio batendo palminhas e com a boca salivando por mais. Não sei exatamente em qual episódio eu comecei a me sentir incomodado pela falta de um ou mais desses elementos que eu disse aí em cima, mas a gota d’água pra mim foi o último episódio dessa temporada.  Primeiro, os fatos e o que acontece na série.
                Pois bem, lembram que eu tava com uma pulga atrás da orelha sobre a matéria que o Brian iria escrever sobre o Newsnight? Então. O episódio já começa com a polêmica da matéria publicada e a foto do Will congelado no estilo Avenida Brasil com o título The Greater Fool. Sem entrar em detalhes, ele esculacha o jornal inteiro e humilha publicamente a figura do âncora. Agora, qual a reação de Will? Ao invés de ficar puto e xingar todo mundo, tentar espancar o cara ou ficar deprimido em casa como uma pessoal normal, ele exagera do mesmo jeito que fez com a traição de Mac. Will McAvoy tenta se matar com uns comprimidos (que todo mundo sabe que não mata nada) e, quando acorda no hospital, ameaça não voltar mais para o estúdio do Newsnight.
                Agora, sabe quem salva essa drama queen daí de cima? Nina Howard, a mulher que ele humilhou há alguns episódios e que é editora-chefe da TMI, a versão impressa do programa pro TMZ. Nina dá uma dica pra Mackenzie e, numa virada de jogo de mestre, eles conseguem a evidência de que o Reese vem hackeando ilegalmente os telefones alheios, tudo porque Will descobriu que a história prestes a ser publicada por Nina (a de que ele apresentou o jornal chapado no dia que eles capturaram o Bin Laden) foi extraída de uma mensagem que ele tinha deixado na caixa postal de Mac.
                Resumindo: Will vê uma luz no fim do túnel, sacode a poeira e se junta com a Liga da Justiça pra ir tirar satisfação com Leona. Depois de demissões pra cá, chantagens pra lá e  ofensas pra todos os lados, eles saem de lá com o aval da magnânima pra fazerem o jornal que querem e, com isso, McAvoy usa essa chance para destruir os políticos republicanos que ficam falando merda na mídia.
                Esse foi o drama principal da série inteira e o foco do episódio (vou contar o resto ainda, calma) e, só disso, já consigo tirar alguns dos pontos irritantes que me chatiaram (sic). Por exemplo, aquela baboseira de Dom Quixote e Camelot e o caralho a quatro que Will e Mac ficam fazendo todo episódio; como já mencionei a Mac, vou aproveitar pra dizer que os comentários deslocados que ela solta eram fofos no início, mas, depois de um tempo, soam ridículos e infantis, além de nada engraçados e forçados; o drama todo do Will que eu já comentei; e, mais uma vez, a mania de grandeza desses dois que só aumenta com os episódios.
                Indo pra outra parte decepcionante/broxante da série, temos o... o... o polígono (?) amoroso entre Jim, Maggie, Don, Lisa e agora Sloan.  Ao invés de tentar explicar o que aconteceu, prefiro citar Mac: Maggie está morando com Don (que resolveu tomar tenência na hora errada e fez essa proposta pra menina), apesar de que ela deveria estar com o Jim e Don com Sloan. A parte mais estranha disso tudo é que eu nunca reparei em nenhuma cena da série que sugerisse a existência de qualquer clima amoroso entre Don e Sloan, então acho que eles tinham que arranjar alguém pra ele e viram que a Sloan tava de bobs no elenco, otherwise não vejo sentido.  Esse é outro ponto da série que já chegou no meu limite; eu achei que eles fossem dar um jeito nessa bagunça antes de a temporada terminar, mas resolveram enrolar esse drama (é, mais esse) pra próxima temporada, o que me passou a impressão de que a única coisa que eles focam mesmo é a história do jornal, deixando o resto dos personagens, com a exceção de Will, meio à deriva. Nem Sloan tocando na ferida e dizendo que Don até pode gostar de Maggie, mas não a ama, a história não evolui.
                Um desabafo sobre a Maggie: como se não bastasse ela ser uma das personagens mais irritantes da série, ela ainda teve a audácia de profanar Sex And The City. Mas aqui se faz, aqui se paga. Depois de ter zombado da série (eu até concordo com as coisas que ela falou, mas quem ela pensa que é pra criticar Carrie Bradshaw?), Maggie  teve que morder a língua por ter protagonizado, ironicamente, uma cena típica do extinto seriado, onde Jim sai correndo bem dramaticamente atrás dela até os dois se beijarem (ela toda molhada de água de poça) e falarem um monte de baboseiras um pro outro. Seriously, não me importo com o chifre do Don, mas até quando Jim pretende ficar iludindo a coitada da Lisa? Mais um ponto decepcionante da série, mas isso não chega a ser erro de roteiro ou qualquer coisa do gênero, é mais preferência pessoal. Com isso, Jim e Maggie ganham o prêmio de casal mais chato da minha vida televisiva desde Marissa Cooper e Ryan Atwood.
                Nas considerações finais, queria dar destaque pra cena em que Charlie deve ter entrado pro Guiness com o recorde de maior número da palavra “pussy” usada numa frase. Também é bom dizer que, em uma das raras exceções nos últimos episódios, concordo com Will: Leona deveria mesmo posar nua para a Playboy (gente, por favor entendam o humor aqui, heim).
                No final do final, Will descobre que era Mac mesmo na plateia do programa (aquele polêmico da primeira cena no primeiro episódio) e, de novo, ao invés de eles se beijarem e se amarem pra todo o sempre, Will surta e o momento tão esperado fica só no quase. Uma coisa que pode render na próxima temporada é esse monte de ameaça de morte que Will recebeu depois de atacar os republicanos. Quem sabe assim a série esquenta, com um tiroteio no estilo Grey’s Anatomy ou algo do gênero? Até lá, sinto em dizer que não pretendo continuar fazendo reviews dessa série, há não ser que ela mude. Mas não se preocupem que eu não sumo.
                Você assiste/assistiu The Newsroom? Concorda ou discorda de alguma coisa que eu critiquei/exaltei ali em cima? Então faz o favor de comentar aqui. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

DÁ O PLAY: Ellie Goulding, Kylie Minogue, Lana Del Rey , Ke$ha e Rihanna



                Semana boa é semana de lançamento musical, e essa semana já tem música nova pra deixar qualquer um satisfeito (e olha que terça-fira ainda nem terminou). Sem mais delongas, as quatro “meninas” (Kylie já tem idade pra ser senhora, mas prefiro chama-la de Lady) daí do título lançaram música nova de ontem pra cá e tem pra todos os gostos, desde música-depressão até música pra dançar na balada. Se liga:


Ellie Goulding – I Know You Care


                Ellie divulgou mais uma faixa do Halcyon e essa será trilha do novo filme da Dakota Fanning, Now Is Good. Com um vídeo cheio de cenas do filme, a música é uma balada de amor linda, sem grandes produções além de um piano e um coro ocasional no fundo, dando mais destaque para a voz delicada da cantora. Nela, Goulding se entrega completamento ao outro, em com versos bonitos e vulneráveis (“Please, don’t close your eyes, don’t know where to look without them”) e diz que, apesar da frieza dele (“You were just saving yourselfwhen you hide it”), ela sabe que ele se importa. Por sinal, os gritos e a repetição do “I know you care” no final, como se quisesse convencer a si mesma, são de levantar os cabelinhos do braço.




Kylie MinogueFlower



                Prestes a lançar seu novo álbum, The Abbey Roas Sessions, Kylie estreou Flower, o primeiro single do CD, hoje. The Abbey Road Sessions será uma coletânea lançada pela cantora australiana, onde reunirá os melhores hits dos 25 anos de sua carreira tocados por uma orquestra. Flower é a única música “inédita” (a faixa foi gravada para o álbum X de 2008, mas não passou pela seleção final e acabou entrando pra setlist da turnê do disco, mesmo sem ter sido lançada oficialmente) presente na coletânea e, aqui, Kylie aparece com a voz meiga numa melodia com jeitinho de lovesong apaixonada de uma maneira que chega a ser emocionante, ainda mais com o acompanhamento dos violinos no fundo. O vídeo da música foi dirigido pela própria Kylie e foi filmado todo em preto e branco na Inglaterra.




Lana Del ReyRide



                Com o relançamento do Born To Die chegando, Lana já começou a divulgar o novo single do álbum, Ride, em rádios e programas de entrevistas essa semana. Se mantendo fiel ao clima da primeira versão do CD, Ride já começa com um ar melancólico à medida que Lana vai soltando uns gemidos sombrios e é acompanhada por aquele piano macabro no melhor estilo Video Games. Mas, quando começa aquela voz velada e ao mesmo tempo envolvente da  rainha de Coney Island, você percebe que esse é o single mais triste da cantora desde Video Games (talvez Carmen seja uma ótima concorrente, mas não chega a ganhar e eu prefiro ignorar que ela transformou a música em single com aquele vídeo horroroso). Imagine aquele ritmo fúnebre de VG com uns versos que remetem a Born To Die (“Don’t leave me now/Don’t Say goodbye” poderia ser facilmente substituído por “Don’t make me sad/Don’t make me cry”) e você tem o novo single da Lana. O vídeo, por sinal, já foi filmado em El Lay e deve ser lançado em breve.




Ke$ha – Die Young



                Depois de muito mistério e muita espera, Ke$hinha finalmente começou o seu “comeback” (acho exagero chamar isso de comeback, mas na falta de uma expressão melhor vai isso mesmo). A cantora tinha avisado que ia buscar influências no rock para esse novo álbum, mas, depois de ser cortada pela gravadora, Ke$ha foi obrigada a descartar várias músicas que tinha composto até os executivos ficarem satisfeitos com o resultado. Em Die Young, você percebe que ela lutou pra conseguir esse ~~toque~~ de rock com umas guitarras e uns violões bem misturados com as batidas já clássicas batidas do Dr. Luke. Até a voz de Ke$ha soa mais limpa em alguns momentos, sem o excesso incômodo de autotune, que chegava a estragar outros singles. Com um break cheio de vozes e palminhas de fundo, uma letra que fala sobre aproveitar a vida e esquecer os heartbreaks (“Oh, what a shame you came here with someone”) unidos à ~~inovação~~ dos instrumentos acústicos e, voilá, temos um perfeito single de retorno pra Ke$ha, pra balada e pra gente.




[UPDATE] Rihanna – Diamonds



                Essa música é praticamente um tapa na cara da Rita Ora, uma lição de como usar bem os recursos que lhe são dados. Tomei um susto quando, antes de ouvir, descobri que a música tinha sido produzida pela Sia, mas com essa produção e esses vocais seria impossível não identificar os dedos australianos dela. O bom dessa faixa é ver como a voz de Rihanna mudou e amadureceu desde o último disco, soando completamente diferente de tudo que ela tenha feito até hoje. Em alguns versos a voz dela soa similar à voz da Sia, como nas primeiras linhas do refrão, enquanto em outras partes da música (“Shine bright like a Diamond” logo no início e “When you hold me I’m alive”) é quase como se outra pessoa cantasse com ela. Com um ritmo de pista de dança e uma letra sobre amor perdido, essa é uma faixa perfeita para divulgação dessa nova fase na carreira de Riri que, suspeito eu, será a melhor da cantora de Barbados até hoje. Última coisa: só eu que senti que essa música também foi feita com o Chris Brown em mente? Girl, get over it, enquanto você tá se declarando, ele tá na boite pegando outra (Nicole Scherzinger hey ya). Sad, but true. 





                Em notas aleatórias, a Taylor Swift também lançou música nova, Begin Again, onde ela se reapaixona pelo boy da vida dela; Gwen Stefani e o resto do No Doubt sendo gangsta no vídeo de Push and Shove, lançado hoje de manhã (juro review do álbum até o fim dessa semana, mas com a troca de apto, trabalho, lover e a volta da greve, num tá fácil); a depressão habitual do Bat For Lashes com a bem produzida All Your Gold, que até tenta ser animadinha também é novidade; e, a mais aguardada por moi, Diamonds, novo single da Riri, será lançado amanhã de manhã, então be sure to comeback, nesse mesmo canal, nesse mesmo horário, pra um update nesse post com minha opinião sobre a música.

Obs.: sei que tenho postado pouco, mas agora tenho uma vida universitária com a qual me preocupar, então me perdoem. Em compensação, tô finalizando um especial sobre a carreira da Laninha pra vocês. Fiquem com o vídeo de Push and Shove aqui ecruj cruj tchau tchau.

Obs 2.: não vejo a hora de assistir a esse filme da Dakota. Acho que desde que o Macaulay morreu picado por abelhas em Meu Primeiro Amor que não sinto uma bad assim com um tema.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

TÁ NA BANCA: Cantoras tomando conta das publicações de moda em Outubro



                Como eu já disse antes, os meses de setembro e outubro reservam um boom de lançamentos no mercado fonográfico, acontecimento que é mais comum em novembro e dezembro por causa do mercado natalino, mas que esse ano resolveu se antecipar sabe-se lá o porquê.
                Com isso, nada mais natural do que os artistas promoverem seus trabalho o máximo possível, certo? Daí começa aquele monte de performances, entrevistas, videoclipes, concursos, flood no twitter e facebook e... revistas! Se @ cantor@ tiver sorte, uma ou mais publicações vão achar que sua imagem é rentável em questões de vendas de revistas e vai colocar @ fulan@ na capa, o que torna o negócio lucrativo pros dois lados.

Lana por Mariano Vivanco na GQ e por Nicole Bentley na Vogue Australia
                Pontos relevantes esclarecidos e comentados, vamos ao que interessa. Começando com o pé direito, temos dose dupla de Lana Del Rey. Lana conseguiu mais uma capa da Vogue pra esse mês de outubro (a primeira capa da Vogue que ela conseguiu foi a inglesa), e estampa a versão australiana da revista, com um ar todo angelical de menininha inocente. Mudando de país e continente, Lana aparece também na capa da GQ inglesa, eleita como a mulher do ano pela publicação, feito que poucas outras conseguiram (Jennifer Aniston, Lara Stone, Lily Allen e Scarlett Johansson são as únicas que eu lembro). No ensaio, Lana está completamente nua (ou se tapando com a cortina, porque todo mundo faz isso, né) para as lentes de Mariano Vivanco, o que me faz pensar que essa revista vai vender mais cerveja na micareta. Dá uma olhada nas fotos:








ensaio mulherão na GQ, por Mariano Vivanco

 ensaio menininha da Vogue

               Outra querida que apareceu em dose dupla esse mês foi a Gwen Stefani, divulgando o novo álbum do No Doubt. Gwen, que já é uma das mais bem cotadas pelas publicações de moda desde os anos 90, estrela a capa da versão americana da Marie Claire e da versão inglesa da Elle, ambas no mês de outubro.  Contando com a edição de setembro da Harper’s Bazaar, Gwen já arrebatou 3 capas de revistas relativamente importantes desde o retorno da banda, isso sem contar as revistas que fizeram matérias sobre o grupo inteiro, como a Billboard.

Gwen fotografada por Peggy Sirota (Marie Claire) e por Matt Irwin (Elle UK)

 ensaio para a Elle



 ensaio para a Marie Claire

               Falando na Bazaar, a capa de outubro da revista ficou com a Kate Hudson. Antes que você diga que ela é atriz e não cantora, eu resolvi incluí-la nisso aqui por causa da participação de Kate em Glee, que é o projeto atual mais relevante dela e onde ela já até arriscou umas notas cantando um mashup de Americano com Dance Again (nada que se compare a Cinema Italiano, mas tô aceitando). Uma observação: já repararam que desde que a HB estreou o novo layout em março, eles têm se revezado na escolha de fotógrafos pra capa, entre Terry Richardson e Camilla Akrans? Já foi Gwyneth Paltrow, Penélope Cruz, Kate Moss, Rihanna, Mila Kunis e Gwen Stefani, todas nesse esquema. Será que é falta de dinheiro ou de criatividade? Não que eu não goste dos dois, mas esperava algo melhor/diferente, né.







Kate Hudson por Camilla Akrans

                Ao contrário de Kate Hudson, que é atriz mas tá cantando, vem a Britneyde na capa da Elle, que é cantora mas não tá divulgando música e sim a sua participação no X Factor. Num ensaio feito por Alexi Lubomirski (que dessa vez acertou a mão e não fez outra porcaria mal photosoppada que nem fez no ensaio dela pra Bazaar do ano passado), Britbrit mostra toda a boa forma que vem mostrando ultimamente no twitter, usando vestidinhos justos e até um bodyzinho que me lembrou o ensaio dela pra Rolling Stone de 2008. Detalhe pra foto épica da Bitchney de óculos escuros, copinho na mão e rodeada de seguranças (também amei a dela com o microfone, mas essa do copinho tá imbatível). Enfim, não dá pra ter tudo, né? Uns têm o corpo, outros têm a voz, e o mundo continua girando...










Britney por Alexi Lubomirski

                Em outras nota aleatórias, temos Milla Jovovich na capa da canadense Flaire e num ensaio pra Vogue Italia de setembro. Além de promover o quinto filme da franquia Resident Evil, Milla também está promovendo seu novo EP, ainda sem nome definido. SIM, ELA CANTA!!!!!1111ONE!!!!! Fiquei chocado ao descobrir isso, mas parece que ela já até lançou um álbum em 1992 e fez alguns featurings pela vida afora, antes de lançar o novo single Electric Sky (que, diga-se de passagem, não é tão ruim quanto eu esperava que fosse). Se quiser ouvir mais dela, é só entrar no site oficial que tem download de graça de algumas demos.


 Milla em ensaio de Peter Lindbergh para a Vogue Italia

capa da canadense Flare
                Continuando na vibe aleatória, tem uma cantora com quem ninguém se importa numa revista do mesmo nível. Carly Rae Japsen numa tal de Fashion, uma revista canadense sobre, adivinha?, moda. Carly tá divulgando o lançamento do seu primeiro álum e, eu não queria passar por hater, mas acho muito difícil essa menina ser mais do que one hit wonder. É esperar pra ver, né.




                E aí, qual sua preferida? Comenta aqui embaixo e me conta o que você achou.
P.S.: parece que não é só em outubro que vamos ter cantoras tomando conta de revistas de moda. Minha querida Riri já adiantou no twitter que conseguiu sua segunda capa na Vogue americana e que já rolaram as fotos com a Annie Leibovitz. Espere por algo timeless.