Carine, no estúdio de Terry Richardson |
Bem,
esse “tá na banca” ainda não está na banca e, quando estiver, ficará por
pouquíssimo tempo, já que a tiragem é de apenas 50.000 exemplares. Tô falando
da nova revista editada, criada, produzida, idealizada e tudo mais por Carine
Roitfeld, a ex-editora de moda da Vogue Paris e ícone do mundo fashion.
Pois
bem. Desde que saiu do comando da Vogue francesa, todos se perguntavam qual
seria o próximo grande passo de Carine e, em setembro, nós já poderemos
conferir o que ela esteve aprontando enquanto esteve “fora” (esse fora entre
aspas é mais do que justificado, já que Carinne não deixou a party scene de
lado e continuou assinando o styling de diversos editoriais nos quais
colaborava). CR, de Carinne Roitfeld, é a nova revista de moda semestral que
será lançada em território norte-americano justamente em setembro, o mês mais
importante do ano para o mercado editorial.
Capa da primeira edição da CR, clicada por Sebastian Faena |
CR é uma revista que contará com o apoio de
todos os designers, fotógrafos e modelos já consagrados, além de novos nomes
promissores no mercado. O primeiro exemplar, nº “O” (de Obsession), traz na
capa um editorial clicado por Sebastian Faeña e já existe uma prévia de mais
algumas páginas da revista (que terá quase 300 páginas e toneladas de
propagandas) rolando pela internet.
editorial do recheio da revista, também clicado por Sebastian Faena |
Depois
dessa, Anna Wintour deve ter descabelado a “peruquinha”. Como se não bastasse
essa invasão da CR na terra do Tio Sam (os artigos serão preferencialmente
escritos em inglês, apesar de Corine ter dito que “aceitará textos escritos na
língua original do contribuidor”), a Vogue Paris ainda deu uma cutucada bem de
leve na atual ditadora editora da Vogue US ao anunciar o lançamento da
Vogue Paris no mercado norte-americano e com a revista toda em inglês. Se isso
não espantar Anna, não sei o que espantaria. Quem sabe agora ela não tira a
Vogue US dessa mesmice que tem sido a revista nos últimos anos e tenta arriscar
um pouco mais pra não perder mercado?