terça-feira, 17 de abril de 2012

TÁ NA BANCA: CR – A REVISTA DE CARINE ROITFELD


Carine, no estúdio de Terry Richardson

                Bem, esse “tá na banca” ainda não está na banca e, quando estiver, ficará por pouquíssimo tempo, já que a tiragem é de apenas 50.000 exemplares. Tô falando da nova revista editada, criada, produzida, idealizada e tudo mais por Carine Roitfeld, a ex-editora de moda da Vogue Paris e ícone do mundo fashion.
                Pois bem. Desde que saiu do comando da Vogue francesa, todos se perguntavam qual seria o próximo grande passo de Carine e, em setembro, nós já poderemos conferir o que ela esteve aprontando enquanto esteve “fora” (esse fora entre aspas é mais do que justificado, já que Carinne não deixou a party scene de lado e continuou assinando o styling de diversos editoriais nos quais colaborava). CR, de Carinne Roitfeld, é a nova revista de moda semestral que será lançada em território norte-americano justamente em setembro, o mês mais importante do ano para o mercado editorial.

Capa da primeira edição da CR, clicada por Sebastian Faena
                CR é uma revista que contará com o apoio de todos os designers, fotógrafos e modelos já consagrados, além de novos nomes promissores no mercado. O primeiro exemplar, nº “O” (de Obsession), traz na capa um editorial clicado por Sebastian Faeña e já existe uma prévia de mais algumas páginas da revista (que terá quase 300 páginas e toneladas de propagandas) rolando pela internet.

editorial do recheio da revista, também clicado por Sebastian Faena

               
                Depois dessa, Anna Wintour deve ter descabelado a “peruquinha”. Como se não bastasse essa invasão da CR na terra do Tio Sam (os artigos serão preferencialmente escritos em inglês, apesar de Corine ter dito que “aceitará textos escritos na língua original do contribuidor”), a Vogue Paris ainda deu uma cutucada bem de leve na atual ditadora editora da Vogue US ao anunciar o lançamento da Vogue Paris no mercado norte-americano e com a revista toda em inglês. Se isso não espantar Anna, não sei o que espantaria. Quem sabe agora ela não tira a Vogue US dessa mesmice que tem sido a revista nos últimos anos e tenta arriscar um pouco mais pra não perder mercado?

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