Na
última review, eu fechei o post questionando o que seria feito do News Night
depois das exigências de Leona. Pois bem, chegou a hora de fazer um balanço do
que acontece nos três episódios que se seguem a essas demandas.
Will x Nina |
Jane
Fonda, infelizmente, não aparece de novo fazendo carão. Mas nem por isso a
gente deixa de sentir a presença de Leona: ela prometeu e cumpriu. Já que
Charlie e Will resolveram fazer o que bem entendem do Newsnight, ela vem toda
armada como se fosse uma força invisível, atacando o âncora com dezenas de
histórias inventadas e tiradas fora de contexto, transformando o cara numa
figura desmoralizada publicamente, para depois poder tirá-lo do ar. Apesar de
ter o rosto estampado diariamente nos tabloides e page six da vida, Will só
resolve se render quando o alvo sai das costas dele e vai parar nas de Mac.
Pelo menos, essa era a ideia. Ao se encontrar com a editora do tabloide, Nina
Howard, para combinar os termos da extorsão à qual ele cederia para ela parar
de publicar as histórias, Nina começa a ~~cantar de galo~~ pra cima dele e se
fode lindamente. Ao se considerar tão jornalista quanto Will, a coitada entrou
numa briga que ela não gostaria de ter entrado; depois de tomar um esporro
colossal de McAvoy, ele deixa a história bem clara: nada de ceder a chantagem
nenhuma e, se a fofoqueira ousasse voltar a perseguir ele ou alguém do seu
staff, ela estaria destruída. Fim da história pra Nina. Pelo menos a gente tira
uma lição disso, pessoinhas: contexto é a palavra-chave pra qualquer história
de tabloide ou quote que vocês ouvirem por aí. Moving on.
Uma
coisa boa saiu dessa caça às bruxas contra o Will: Mackenzie tá na pista de
novo. Depois de descobrir que seu peguete só queria usá-la pra ganhar
publicidade na sua campanha eleitoral, a jornalista o dispensa dignamente e
volta à pixta pra negócio. Apesar de nenhum avanço prático ter sido feito entre
ela e Will, a gente já sabe que os dois devem ficar juntos pelo menos até o fim
dessa temporada (eu espero que antes, mas como eles não deram nem um beijinho
até agora, há chances de que demore mais do que o normal). Depois da cena em
que Will admite ter comprado um suposto anel de noivado só pra impressionar Mac
e ela por sua vez se derrete inteira com a possibilidade de que ele estava
disposto a casar com ela quando eles namoravam, é só questão de tempo mesmo.
Assim
como é só uma questão de tempo pra Mag e Jim ficarem juntos. A história dos
dois anda mais empacada do que a de Mac e Will. Depois de Don ter arrumado um
encontro entre a roommate de Mag, Lisa, e Jim, Mag dá um dos surtos estranhos
que ela dá e morre de ciúmes. Essa lenga-lenga fica até que o próprio Don
começa a desconfiar que ela esteja sentindo algo pelo colega que talvez nem ela
mesma saiba (ou tenha escolhido não saber por ser conveniente, porque faz
favor, né, impossível uma pessoa sentir esse nível de ciúmes da outra e nem
desconfiar). Isso é a única coisa nova no campo dos dois, que continuam com
essa brincadeira de gato e rato os três episódios inteiros, enquanto a coitada
da Lisa fica preocupada em ser fútil demais pro Jim só porque ela trabalha com
moda. Querida, you’re not alone.
Fora os
romances e as chantagens, a série tá entrando naquele estágio onde a gente
começa a conhecer melhor os personagens secundários. No 5º episódio conhecemos
um pouco mais da história de Neal e, óbvio, aprendemos a gostar mais ainda do
nerdzinho que acredita em alienígenas e no pé grande. No 6º, é a vez de a
história se aprofundar um pouco mais em Sloan que, além de bonita e
inteligente, se mostra uma destrambelhada também. A coitada quase perde o
emprego depois de cometer uma série de erros no ar, tudo por causa de um
conselho dado por Will que foi mal interpretado. Dessa confusão também surge
algo positivo: a primeira vez que o Don se mostra uma pessoa tolerável. Quando
Charlie vem todo emputecido pra cima de Sloan por causa da burrice que ela fez
no ar, Don chega cheio de solidariedade e ombro amigo pra ela, pra variar um
pouco. No final, tudo dá certo e os danos colaterais são contidos, Sloan
continua na equipe e o jornal segue pra frente.
Em outras observações aleatórias e necessárias
sobre esses episódios: aquela coisa de “vamos todos amar os EUA porque é um
país ótimo e blablabla” tá diminuindo (ou pelo menos eles não estão fazendo
isso de uma forma tão explícita como antes), pra felicidade geral; a segunda
“participação especial” da série também é puro amor, com o querido Terry Crews (sim, o
pai do Chris) interpretando o segurança engraçadinho do Will; falando em Will,
também contam um pouco da infância dele, e descobrimos que o cara teve um pai
alcoólatra e violento quando pequeno, o que provavelmente contribuiu pra esse
senso de justiça que ele tanto procura; e, por fim, mais uma cena pra você amar
a Mackenzie (se ainda não ama): ela como grande parte da população do mundo
não entende nada de economia e precisa de algumas aulinhas com Sloan pra algum
programa que ela vai participar. Parece besteira, mas é bom saber que eu não
estou sozinho nessa ignorância.
O 6º
episódio termina com a polêmica de uma ameaça de morte que o Will recebe
através de um comentário no site, que tinha até o endereço do apartamento dele
e tudo. Pois bem, eu sinto cheiro de perfume importado de Leona nisso, algum
tipo de estratégia pra ele sair do ar, não sei. Posso estar enganado, mas o
único jeito de saber é continuar assistindo. ESTAMOS DE OLHO.
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