Depois
de quase 7 meses de hiato, estreou nesse domingo a segunda e tão aguardada
temporada de Girls. Depois de colher os frutos do sucesso que obteve com a
temporada de estreia, Lena Dunham tinha a difícil missão de dar continuidade a
uma ótima temporada e ainda surpreender uma nova parcela do público que começou
a prestar atenção na série depois de todo o buzz que fizeram em volta da “nova
Sex And The City”.
Então a
boa notícia é que Lena conseguiu manter o pique da série, inserindo coisa nova
e melhorando coisa antiga. As personagens principais não perderam o traço de
personalidade que as faz tão diferentes e facilmente relacionáveis, os diálogos
continuam carregados da ironia e verdades cruas e até a direção de Lena se
aperfeiçoou de lá pra cá. Traduzindo: Hannah continua fazendo e falando merda,
provando que é humana e longe de ser uma “heroína”; Marnie continua
controladora e certinha no estilo Charlotte York (se bem que nem tanto, atenção
aos parágrafos abaixo); Shosh não deixou
de ser estranha, falar rápido e usar gírias de internet ao vivo.
Com
tanta coisa boa, separei em 5 tópicos as melhores coisas desse episódio de
estreia e que eu espero que continuem ao longo da temporada. Bem ilustradinho
com gifs porque esse episódio merece [CUIDADO COM O XPOILER]:
1.
Elijah: depois de ter aparecido só em três
episódios da temporada passada, o ex-namorado gay de Hannah parece ter um papel
mais presente na série, agora que ele é o novo roommate da aspirante a
escritora. Elijah traz a cota de piadas e citações gays dos personagens, sem
cair completamente no estereótipo das outras séries. Num dos previews
divulgados antes da estreia, Andrew Rannels já disse que o personagem vai ter
seus próprios dramas dentro da série, inclusive um certo ~~abuso de
substâncias~~.
2.
Hannah virando o jogo: parece que, no final, há
alguma espécie de carma no mundo (ou em Girls) que ri na cara das pessoas mais
que o Simba na cara do perigo. E é esse carma que faz com que Adam, que
desprezou Hannah praticamente uma temporada inteira, começasse a correr atrás
da menina e “provasse do próprio veneno” ao ser desprezado por ela e tomar um
pé na bunda. Sinto muito por quem shippava os dois, mas nunca fui com a cara do
Adam e as taras sexuais bizarras dele. Como se só a superação já não fosse boa
o suficiente, ainda tem o discurso de “sou humana e não consigo ser altruísta”
que foi melhor que a cereja do bolo.
3.
A Festa de Elijah e Hannah: sem querer
generalizar, mas numa casa onde vivem um gay e uma menina com a mentalidade de
Hannah, a primeira coisa que se espera é sociais. O bom de episódios com festa
(em todas as séries) é que sempre rende situações hilárias, além de servir pra
mostrar um tipo diferente de interação entre os personagens. Na social de
~~inauguração~~ da casa nova, vemos Charlie sendo aomilhada pela nova namorada,
Marnie insegura e cheia de carência, o namorado de Elijah fazendo o clássico
barraco de bêbado que não pode faltar numa festa e, a estrelinha da festa,
Shoshanna sendo Shoshanna. Admire a beleza do gif de baixo e pula pro próximo
tópico pra entender.
4.
A ascensão de Shoshanna: dentre as 4 principais,
Shoshanna sempre foi a mais apagadinha da série, sem par romântico, sem drama,
sem uma história bem desenvolvida. E, graças aos céus, Lena corrigiu esse erro
a tempo. Só nesse episódio, Shosh já roubou a atenção com um discurso nervoso e
rápido sobre auto-respeito, um rap sem sentido no meio da social de Elijah e
Hannah e um cover de Beautiful Girls do Sean Kingston que foi a melhor coisa
cantada no karaokê da festa. Aparentemente, a relação com Ray ainda vai render
bastante, e eu só espero que saiam mais cenas como a das imagens daqui de
baixo.
5.
A cena de quase-sexo entre Elijah e Marnie:
enquanto Shoshanna foi a melhor personagem do episódio, essa foi a melhor cena,
hands down. Só o nu de Andrew Rannels já seria suficiente pra eu ter elegido
isso, mas tudo o que acontece na cena do sofá em diante serve pra consolidar o
#1 no pódio. A tentativa frustrada de Elijah de se passar por bi (quem nunca?),
Marnie soltando as rédeas e fazendo algo que nunca esperaríamos dela, o aperto
de peitos dos dois, ela sendo chamada de little bitch e, por fim, a conclusão a
que os dois chegaram com a experiência. Como gifs não seriam suficientes pra
expressar isso tudo, tive o trabalho de cortar a cena e fazer o upload pra
vocês. Assistam:
A única coisa que eu tenho a
reclamar por enquanto? Jessa. A menina aparece numa cena de menos de dois
minutos que só serve pra mostrar que o casamento vai bem, muito obrigado. Não
sei se é porque Jemima tá grávida ou what, mas acho bom o desaparecimento dela
não ser ignorado e alguém comentar/justificar isso o mais rápido possível.
0 comentários:
Postar um comentário