Vou
confessar que eu tava morrendo de medo de ter meu coraçãozinho partido e de The
Newsroom ter feito um piloto bom só pra me iludir, mas fico feliz de dizer que eu
me preocupei à toa (por enquanto, ao menos). Depois do piloto, os dois
episódios seguintes mostram as consequências das escolhas de Will e Mackenzie
em transmitir um jornal utópico que fosse imparcial e só dissesse a verdade,
doa a quem doer.
Apesar
de tudo ter dado errado no segundo episódio (graças à sonseira de Maggie, que
depois consegue se redimir no próximo episódio), no terceiro podemos ver “o
monstro” Will McAvoy em ação, disparando farpadas pra todos os lados e
criticando quase todos os políticos que encontra pela frente (estratégia
inteligente de a série se situar em 2010). Como se não bastasse a língua afiada
de Will, o time que o acompanha ainda o ajuda a não perder nenhuma oportunidade
que possa aparecer. O exemplo disso é a nova jornalista contratada por Mac,
apelidada de ”Victoria’s Secret”, que consegue (a princípio) o emprego só pelo “carisma”
que atrai o público masculino (duas coisas sobre isso: 1-Mackenzie é boa, mas
não é boba. 2- eu prefiro alguém no estilo do Anderson Cooper na TV, mas isso é
questão de gosto). Interpretada pela queridinha da Playboy, Olivia Munn, Sloan
prova ser mais do que um simples par de pernas no terceiro episódio, quando
abre os olhos de Will para um furo que ele tinha deixado escapar e que é
fundamental para o desfecho do episódio.
Sloan (Olivia Munn) e Will (Jeff Daniels) na bancada do jornal |
Desfecho,
por sinal, que tem tudo a ver com a brilhante aparição de ninguém mais ninguém
menos do que Jane Fonda [inserir coraçõezinhos]. Fonda se une ao elenco para
interpretar Leona Lansing, a fodona-toda-poderosa-dona-de-tudo da emissora onde
o jornal de Will é veiculado. Tá, ela passa o episódio quase todo fazendo carão
e expressões dramáticas enquanto Charlie e o “cara que só se preocupa com a
audiência”, também conhecido como o filho da Leona, discutem se o jornal tem ou não criado
problemas para a emissora – óbvio que Charlie tenta ~~tapar o sol com a
peneira~~. Mas, quando ela finalmente abre a boca, praticamente na última cena
do terceiro episódio, Leona quebra o pau e dá o ultimato: ou Will maneira nas
acusações ou ele é despedido. Ou, nas palavras dela: do you wanna play golf or do you wanna fuck
around? Quem viu o episódio vai entender a metáfora que é muito
grande pra eu explicar aqui, perdão.
Fonda como Leona |
Pois é,
galere, foi bom enquanto durou. Agora sim a série ficou mais realista, porque
eu duvido que alguém no mundo de verdade falaria metade das coisas que Will
falou numa rede nacional por seis meses sem nenhuma consequência além de “perda
de audiência”. O interessante será ver como ele e Mackenzie reagirão a essa
notícia, mas isso fica pro próximo episódio.
Indo
para o paralelo dramático-amoroso da série, tudo continua praticamente na
mesma. Descobrimos que Will e Mac terminaram porque ela o traiu com o
ex-namorado (e só aí que ela percebeu que gostava era do Will, olha que
conveniente!) e que, apesar de claramente ainda existir alguma coisa entre os
dois, a gente ainda vai ter que esperar pra ver quem vai ser o primeiro a dar o
braço a torcer. Por sinal, as cenas de ciúmes que Mac protagoniza quando vê
Will saindo para encontros são praticamente cenas de documentário (alô Globo
Repórter, já dá pra fazer uma sexta com o tema “Ciúmes: por que sentimos, como
reagimos e o que faremos?”). Maggie e Jim também continuam na mesma, com ele
tentando investir e ela voltando toda hora pro babaca do Don. Também já sabemos
que ela sente alguma coisa por Jim depois da cena do ataque de pânico no
telhado. A pergunta é: O QUE ELA TÁ ESPERANDO PRA LARGAR O DON???
~~climão~~ |
Depois
de a realidade ter batido à porta na pele de Barbarella, só nos resta mesmo
esperar pra ver como a equipe do News Night vai sair dessa. Mas já temos o
alívio de saber que a série não deve perder a qualidade com a qual nos “mimou”.
YAY pra renovação da segunda temporada!
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